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Ministério pede avaliação de prédios militares com urgência

florindo

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O Ministério da Defesa Nacional solicitou aos ramos para avaliarem os prédios militares, incluindo os hospitais, com "carácter de urgência". O Estado-maior recusa comentar as intenções e a tutela desvaloriza os pedidos.

A Direcção-Geral do Armamento e das infraestruturas de Defesa enviou na última semana de Janeiro ofícios, "por determinação superior", a solicitar o "envio dos respectivos elementos registo-cadastrais bem como os geográficos", disse à agência Lusa fonte militar.

O Ministério da Defesa, em resposta à Lusa, refere que a "avaliação dos prédios militares é uma tarefa necessária ao cumprimento pela Direcção-Geral competente", e que em "matéria de gestão das infra-estruturas e rentabilização daquelas, que por deixarem de ser necessárias ao sistema de forças poderão ser desafectadas do uso militar".

No entanto o ,ministério também pediu "informação referente às instalações hospitalares", que se "encontram em pleno funcionamento", no caso da Estrela "foram investidos milhares de euros na remodelação das urgências" recentemente reinauguradas, explicou a mesma fonte militar.

O MDN inscreve na resposta escrita enviada à Lusa que no "caso concreto" das unidades hospitalares "trata-se de obter um elemento de informação" que "ajudará à tomada de decisão sobre o pólo de Lisboa do Hospital das Forças Armadas, quando essa decisão tiver de ser tomada".

A Lusa solicitou ao Estado-maior do Exército, ao da Armada e da Força Aérea uma posição sobre o pedido do ministério para o envio desta informação, ao que remeteram para a tutela as explicações referentes ao caso.

O tenente-coronel Hélder Perdigão, do Exército, disse à Lusa estar "apenas em condições de confirmar a recepção dos ofícios" em que "pedem as plantas", gerais de localização e implantação dos prédios militares de Exército Português.

No caso da Marinha, o comandante Santos Ferreira disse à Lusa que "a Armada recebeu os pedidos do MDN", mas que "não faz qualquer comentário a este assunto".

A Força Aérea não confirmou a recepção dos documentos até ao momento.

A Lusa falou com vários oficiais superiores das forças armadas que explicaram existir um "sentimento de desconfiança" em relação às "intenções do ministério no que concerne ao património militar e à saúde militar".

Jornal de Notícias
 
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