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O jornal espanhol "20 minutos" noticiou hoje, terça-feira, que a informação fornecida por um agente infiltrado na rede da al-Qaeda evitou um atentado no metropolitano de Barcelona e nos transportes públicos de outras cidades europeias em 2008.
O jornal refere que essa informação faz parte de documentos da diplomacia norte-americana revelados pelo "site" Wikileaks e a que o 20 minutos teve acesso através do diário norueguês Aftenposten.
De acordo com os documentos, os "comentários privados" do procurador espanhol antiterrorista Vicente González Mota revelaram à embaixada dos Estados Unidos em Madrid que a informação sobre os atentados veio de um agente infiltrado, e não de um elemento arrependido da al-Qaeda, como se chegou a noticiar na altura.
A 19 de Janeiro de 2008, a Guarda Civil deteve em Barcelona a 14 pessoas que foram condenadas, posteriormente, a penas de entre oito e 14 anos por pertencerem a uma organização terrorista.
Nesse tribunal, a defesa argumentou que a testemunha protegida, cuja informação levou às detenções, não era um terrorista arrependido mas sim um agente infiltrado dos serviços secretos franceses.
Durante várias semanas debateu-se em Espanha se o atentado estava verdadeiramente a ser preparado ou se eram apenas especulação e rumores.
Os documentos agora citados pelo jornal espanhol demonstraram que as autoridades norte-americanas nunca duvidaram da relevância da operação policial.
Chegaram mesmo a considerar a operação e posterior julgamento como o "maior contra terroristas radicais islâmicos" desde os atentados de 11 de maço de 2004.
Em janeiro passado, o Supremo Tribunal reduziu as penas dos condenados a períodos de entre seis e oito anos, argumentando que a "acção projectada estava numa fase tão embrionária que a própria sentença os absolveu do delito de conspiração para cometer um delito".
Jornal de Notícias
O jornal refere que essa informação faz parte de documentos da diplomacia norte-americana revelados pelo "site" Wikileaks e a que o 20 minutos teve acesso através do diário norueguês Aftenposten.
De acordo com os documentos, os "comentários privados" do procurador espanhol antiterrorista Vicente González Mota revelaram à embaixada dos Estados Unidos em Madrid que a informação sobre os atentados veio de um agente infiltrado, e não de um elemento arrependido da al-Qaeda, como se chegou a noticiar na altura.
A 19 de Janeiro de 2008, a Guarda Civil deteve em Barcelona a 14 pessoas que foram condenadas, posteriormente, a penas de entre oito e 14 anos por pertencerem a uma organização terrorista.
Nesse tribunal, a defesa argumentou que a testemunha protegida, cuja informação levou às detenções, não era um terrorista arrependido mas sim um agente infiltrado dos serviços secretos franceses.
Durante várias semanas debateu-se em Espanha se o atentado estava verdadeiramente a ser preparado ou se eram apenas especulação e rumores.
Os documentos agora citados pelo jornal espanhol demonstraram que as autoridades norte-americanas nunca duvidaram da relevância da operação policial.
Chegaram mesmo a considerar a operação e posterior julgamento como o "maior contra terroristas radicais islâmicos" desde os atentados de 11 de maço de 2004.
Em janeiro passado, o Supremo Tribunal reduziu as penas dos condenados a períodos de entre seis e oito anos, argumentando que a "acção projectada estava numa fase tão embrionária que a própria sentença os absolveu do delito de conspiração para cometer um delito".
Jornal de Notícias