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A Sofid, uma instituição responsável por financiar a internacionalização de empresas portuguesas em economias em desenvolvimento, está contra a proposta do presidente do AICEP de transformar o BPN numa instituição especializada no financiamento e seguro de crédito à internacionalização.
"Não faz qualquer sentido porque seria uma duplicação, já que passaria a haver dois bancos orientados para a internacionalização da economia portuguesa", disse à agência Lusa o presidente da Sofid, António Rebelo de Sousa, que está especialmente contra a injecção de capital no BPN.
"Entre o Estado português injectar recursos financeiros num banco falido, como o BPN, ou injectar na Sofid que é uma pequena instituição de crédito, mas que está sã, não há dúvida de que faz mais sentido injectar recursos na Sofid para apoiar a internacionalização da economia portuguesa", acrescentou o responsável, que em 2010 já teve conversas com o Governo no sentido de um aumento de capital.
Criada em 2007, a Sofid tem como principal accionista o Estado, com uma participação de 60%, estando os restantes 40% dispersos pela Caixa Geral de Depósitos, BPI, BCP e BES. Actualmente, a instituição tem aprovadas operações no valor de 10 milhões de euros.
No entanto, uma vez que a Sofid está direccionada para apoiar a internacionalização em economias em transição, António Rebelo de Sousa não se opõe à criação de um "banco estritamente orientado para a internacionalização nas economias desenvolvidas".
Ainda assim, para o presidente da Sofid tal nunca deveria passar pelo BPN: "Se me dissessem que a ideia seria criar um banco para internacionalização de empresas em mercados desenvolvidos eu poderia concordar. Mas aí deveria passar pela criação de algo de raiz e nunca pelo BPN", concluiu.
O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta, defendeu a transformação do BPN numa "instituição especializada no financiamento e seguro de crédito à internacionalização", que prestasse apoio financeiro às exportações.
Jornal de Notícias
"Não faz qualquer sentido porque seria uma duplicação, já que passaria a haver dois bancos orientados para a internacionalização da economia portuguesa", disse à agência Lusa o presidente da Sofid, António Rebelo de Sousa, que está especialmente contra a injecção de capital no BPN.
"Entre o Estado português injectar recursos financeiros num banco falido, como o BPN, ou injectar na Sofid que é uma pequena instituição de crédito, mas que está sã, não há dúvida de que faz mais sentido injectar recursos na Sofid para apoiar a internacionalização da economia portuguesa", acrescentou o responsável, que em 2010 já teve conversas com o Governo no sentido de um aumento de capital.
Criada em 2007, a Sofid tem como principal accionista o Estado, com uma participação de 60%, estando os restantes 40% dispersos pela Caixa Geral de Depósitos, BPI, BCP e BES. Actualmente, a instituição tem aprovadas operações no valor de 10 milhões de euros.
No entanto, uma vez que a Sofid está direccionada para apoiar a internacionalização em economias em transição, António Rebelo de Sousa não se opõe à criação de um "banco estritamente orientado para a internacionalização nas economias desenvolvidas".
Ainda assim, para o presidente da Sofid tal nunca deveria passar pelo BPN: "Se me dissessem que a ideia seria criar um banco para internacionalização de empresas em mercados desenvolvidos eu poderia concordar. Mas aí deveria passar pela criação de algo de raiz e nunca pelo BPN", concluiu.
O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta, defendeu a transformação do BPN numa "instituição especializada no financiamento e seguro de crédito à internacionalização", que prestasse apoio financeiro às exportações.
Jornal de Notícias