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BPN deveria especializar-se em 'financiamento à internacionalização'

florindo

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O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta, defende a transformação o BPN numa «instituição especializada no financiamento e seguro de crédito à internacionalização», que prestasse apoio financeiro às exportações.

«Quando se diz que queremos novos mercados, ninguém vai para novos mercados sem seguros de crédito. Daí a necessidade de criar mais uma instituição para coordenar e que seja mais eficaz no apoio financeiro às exportações», disse Basílio Horta que hoje participa no Congresso das Exportações, em Santa Maria da Feira.

Basílio Horta reconhece que Portugal tem já bastantes instituições responsáveis pela concessão de crédito às empresas, mas que carecem de especialização.

«Devíamos ter uma especialização no financiamento e no seguro de crédito à internacionalização. O Brasil tem, já tivemos o Banco de Fomento. Agora, precisamos de uma instituição financeira especializada no financiamento», sublinhou.

Esclarecendo que «esta especialização não implica aumento de custos», o presidente da AICEP deixou uma sugestão para contrariar a «falta de coordenação» entre as várias agências de concessão de crédito: «bastava limpar o BPN, mudar-lhe o nome, e colocá-lo a funcionar em conjunto com a Caixa Geral de Depósitos e com os outros bancos».

Basílio Horta diz que esta é uma sugestão «individual», sem qualquer relação com outras apresentadas pelo Governo, esperando no entanto que esta sugestão possa ser discutida do Congresso.

Um segundo aspecto que espera ver discutido neste encontro, que decorre ao longo do dia de hoje no Norte do país, prende-se com a possibilidade de «aliar grandes empresas e PME».

Se «verificarmos o relacionamento das quatro maiores empresas cotadas em bolsa com as PME, este é quase nulo, mas têm alguma razão, pois são empresas de grande dimensão cuja procura é muito grande, pelo que temos de organizar a oferta para servir bem a procura dessas empresas», afirmou Basílio Horta.

Nesse sentido, defende a necessidade de «organizar a oferta portuguesa para poder servir bem a procura dessas grandes empresas», aproveitando o «dinamismo das grandes empresas para o que puder ser feito por PME».

A Galp, segundo mencionou, trabalha já em Sines com 400 PME. Quanto à Cimpor, entende tratar-se de uma boa solução «organizar um conjunto de empresas que se juntem e possam negociar» com a cimenteira.

Lembrou também a Mota Engil, que «quer ajudar financeiramente, através de um fundo informal, as empresas que se queiram instalar nos sítios onde a empresa está».

«Se tal acontecer, isso será muito positivo», considerou Basílio Horta

O Governo português espera que o Congresso das Exportações seja uma alavanca para a mobilização da economia e para uma maior cooperação estratégica entre grandes empresas e PME.

Lusa / SOL
 
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