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O antigo ministro Armando Vara vai hoje, quarta-feira, depor a seu pedido na instrução do processo Face Oculta, no qual é arguido, tendo os seus advogados já dito várias vezes que a "politização" do caso tem prejudicado a defesa.
Para o advogado Tiago Rodrigues Bastos há uma "extraordinária politização" do processo judicial, sendo a face mais visível as escutas telefónicas, que tanta polémica têm gerado e que ainda não foram destruídas, mesmo depois da ordem do presidente do Supremo Tribunal de Justiça.
Aliás, as escutas telefónicas, que envolvem Armando Vara e o primeiro-ministro, têm provocado, na opinião do advogado, "uma fricção entre magistrados que é preocupante".
Para Tiago Bastos, a politização e mediatização do processo, sobretudo devido às relações entre o ex-administrador do Millenium/BCP e José Sócrates, "é indesejável e tem dificultado o papel da defesa".
O advogado de Vara pretende utilizar mais esta oportunidade, com a audição de hoje, para "esclarecer todos os equívocos", estando confiante de que o seu cliente não irá ser julgado.
Armando Vara está acusado de três crimes de tráfico de influência, sendo suspeito de ter recebido 25 mil euros do empresário Manuel Godinho, o único arguido detido preventivamente.
A instrução é a fase processual que visa a comprovação por um juiz de instrução criminal da decisão do Ministério Público (MP) de acusar arguidos, competindo ao magistrado judicial levá-los ou não julgamento.
O MP acusou 34 pessoas e duas empresas de centenas de crimes, entre corrupção, furto, burla, tráfico de influência e associação criminosa no âmbito do chamado caso Face Oculta, que está relacionado com alegados casos de corrupção e outros crimes económicos de um grupo empresarial de Ovar que integra a O2-Tratamento e Limpezas Ambientais, a que está ligado Manuel Godinho.
Jornal de Notícias
Para o advogado Tiago Rodrigues Bastos há uma "extraordinária politização" do processo judicial, sendo a face mais visível as escutas telefónicas, que tanta polémica têm gerado e que ainda não foram destruídas, mesmo depois da ordem do presidente do Supremo Tribunal de Justiça.
Aliás, as escutas telefónicas, que envolvem Armando Vara e o primeiro-ministro, têm provocado, na opinião do advogado, "uma fricção entre magistrados que é preocupante".
Para Tiago Bastos, a politização e mediatização do processo, sobretudo devido às relações entre o ex-administrador do Millenium/BCP e José Sócrates, "é indesejável e tem dificultado o papel da defesa".
O advogado de Vara pretende utilizar mais esta oportunidade, com a audição de hoje, para "esclarecer todos os equívocos", estando confiante de que o seu cliente não irá ser julgado.
Armando Vara está acusado de três crimes de tráfico de influência, sendo suspeito de ter recebido 25 mil euros do empresário Manuel Godinho, o único arguido detido preventivamente.
A instrução é a fase processual que visa a comprovação por um juiz de instrução criminal da decisão do Ministério Público (MP) de acusar arguidos, competindo ao magistrado judicial levá-los ou não julgamento.
O MP acusou 34 pessoas e duas empresas de centenas de crimes, entre corrupção, furto, burla, tráfico de influência e associação criminosa no âmbito do chamado caso Face Oculta, que está relacionado com alegados casos de corrupção e outros crimes económicos de um grupo empresarial de Ovar que integra a O2-Tratamento e Limpezas Ambientais, a que está ligado Manuel Godinho.
Jornal de Notícias