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As informações divulgadas na rede social de microblogging Twitter são públicas, e, como tal, podem ser reproduzidas em jornais, deliberou hoje a Press Complaints Comission (PCC), entidade que regula a imprensa britânica.
A decisão surgiu na sequência de uma queixa apresentada naquele organismo regulador por uma funcionária do Departamento dos Transportes contra os jornais Daily Mail e Independent on Sunday por terem publicado, em novembro do ano passado, informação que partilhou no Twitter.
Os jornais reproduziram tweets de Sarah Bakersville em que esta referia estar bêbeda e que se ausentava do escritório para beber vinho tinto e cerveja. A funcionária do Departamento dos Transportes usava também o Twitter para escrever sobre a insatisfação que sentia em relação a algumas medidas do governo.
Sarah Bakersville alegou que as mensagens que escreveu se destinavam a ser lidas apenas pelos 700 seguidores que tem no Twitter e que as frases foram mal interpretadas pelos jornais.
Por outro lado, o Daily Mail e o Independent on Sunday declararam que as mensagens eram públicas e podiam ser lidas por qualquer pessoa.
A PCC deliberou a favor dos jornais, naquela que é a primeira deliberação que o regulador toma em relação à republicação de informação colocada no Twitter.
A comissão decidiu que a republicação de informação por jornais de âmbito nacional, apesar de esta ser dirigida a um público menor, não constitui violação de privacidade", referiu o presidente da PCC, citado pelo jornal britânico The Guardian
Jornal de Notícias
A decisão surgiu na sequência de uma queixa apresentada naquele organismo regulador por uma funcionária do Departamento dos Transportes contra os jornais Daily Mail e Independent on Sunday por terem publicado, em novembro do ano passado, informação que partilhou no Twitter.
Os jornais reproduziram tweets de Sarah Bakersville em que esta referia estar bêbeda e que se ausentava do escritório para beber vinho tinto e cerveja. A funcionária do Departamento dos Transportes usava também o Twitter para escrever sobre a insatisfação que sentia em relação a algumas medidas do governo.
Sarah Bakersville alegou que as mensagens que escreveu se destinavam a ser lidas apenas pelos 700 seguidores que tem no Twitter e que as frases foram mal interpretadas pelos jornais.
Por outro lado, o Daily Mail e o Independent on Sunday declararam que as mensagens eram públicas e podiam ser lidas por qualquer pessoa.
A PCC deliberou a favor dos jornais, naquela que é a primeira deliberação que o regulador toma em relação à republicação de informação colocada no Twitter.
A comissão decidiu que a republicação de informação por jornais de âmbito nacional, apesar de esta ser dirigida a um público menor, não constitui violação de privacidade", referiu o presidente da PCC, citado pelo jornal britânico The Guardian
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