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Em 2010 registaram-se 6.500 novos processos de insolvência em Portugal. Grande parte deste montante foi verificado nas empresas, mas registou-se uma subida acentuada nos processos de insolvência de pessoas.
No ano passado registaram-se mais de 6.500 novos processos de insolvência, o que traduz um crescimento de 31% em relação a 2009, segundo dados anunciados hoje pelo Departamento de Gestão de Risco da Crédito y Caución.
Deste total, três em cada cinco casos de insolvência foram registados por empresas. No ano passado registaram-se 4.100 processos de insolvência, ou seja, mais de 11 empresas por dia.
Apesar do aumento na insolvência de empresas ter aumentado 13% em 2010, o crescimento no número de processos foi mais ténue do que o verificado em 2009.
E também o peso no número total de insolvências baixou. Isto porque os processos de insolvência de pessoas físicas dispararam 79% para 2.400 casos. Ou seja, por dia, durante o ano passado, seis pessoas declararam-se insolventes, pelo facto de não conseguirem suportar o pagamento de dívidas.
Estes dados mostram um decréscimo no ritmo de crescimento nas falências de empresas, mas um aumento acentuado no caso de insolvência de particulares, que reflectem as dificuldades de muitas famílias conseguirem cumprir as suas obrigações, dado o aumento do desemprego, a subida dos preços e o corte de salários.
“Apesar do optimismo moderado que estes indicadores nos transmitem, sobretudo ao registar a perspectiva de evolução e tendência que aparenta estar em processo de inversão, não podemos descurar a evidente debilidade e fragilidade da actual conjuntura macroeconómica do País”, refere Paulo Morais, Director da Crédito y Caución para Portugal e Brasil.
Os dados da Crédito y Caución mostram um abrandamento no crescimento das insolvências ao longo de 2010. No último trimestre do ano, foram registados 1.775 novos processos de insolvência em Portugal, um aumento homólogo de 3% que se situa abaixo do verificado no início do ano passado.
Jornal de Negócios
No ano passado registaram-se mais de 6.500 novos processos de insolvência, o que traduz um crescimento de 31% em relação a 2009, segundo dados anunciados hoje pelo Departamento de Gestão de Risco da Crédito y Caución.
Deste total, três em cada cinco casos de insolvência foram registados por empresas. No ano passado registaram-se 4.100 processos de insolvência, ou seja, mais de 11 empresas por dia.
Apesar do aumento na insolvência de empresas ter aumentado 13% em 2010, o crescimento no número de processos foi mais ténue do que o verificado em 2009.
E também o peso no número total de insolvências baixou. Isto porque os processos de insolvência de pessoas físicas dispararam 79% para 2.400 casos. Ou seja, por dia, durante o ano passado, seis pessoas declararam-se insolventes, pelo facto de não conseguirem suportar o pagamento de dívidas.
Estes dados mostram um decréscimo no ritmo de crescimento nas falências de empresas, mas um aumento acentuado no caso de insolvência de particulares, que reflectem as dificuldades de muitas famílias conseguirem cumprir as suas obrigações, dado o aumento do desemprego, a subida dos preços e o corte de salários.
“Apesar do optimismo moderado que estes indicadores nos transmitem, sobretudo ao registar a perspectiva de evolução e tendência que aparenta estar em processo de inversão, não podemos descurar a evidente debilidade e fragilidade da actual conjuntura macroeconómica do País”, refere Paulo Morais, Director da Crédito y Caución para Portugal e Brasil.
Os dados da Crédito y Caución mostram um abrandamento no crescimento das insolvências ao longo de 2010. No último trimestre do ano, foram registados 1.775 novos processos de insolvência em Portugal, um aumento homólogo de 3% que se situa abaixo do verificado no início do ano passado.
Jornal de Negócios