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Paulo Portas afirmou que "Portugal não tem hoje um Governo, mas uma agência publicitária."
O líder do CDS-PP acusou o Governo de "perda de soberania para os credores", levando para o debate, mais uma vez, a questão das verbas comunitárias para o apoio à agricultura. "Em vez de aproveitarmos tudo o que a Europa nos põe à disposição, Portugal arrisca uma multa de 200 milhões de euros. O Governo está a fazer devoluções de fundos à Europa por negligência".
O secretário de estado da agricultura, Luís Vieira, respondeu a Portas que "ainda não há uma decisão definitiva sobre a devolução das verbas."
Portas confrontou ainda o primeiro-ministro com as taxas de juro da última emissão a cinco anos. "O senhor acha normal que o seu Governo faça uma festa com os credores a emprestarem dinheiro a Portugal a 7,6% de juro? tem noção de que o crédito é cada vez mais reduzido e mais caro?", perguntou.
José Sócrates respondeu com uma crítica à deputada do PP, Teresa Caeiro, que recentemente afirmou numa entrevista que "o país não tem credibilidade e que haverá uma moção de censura em Abril ou Maio." Estas afirmaçãoes, acusou o primeiro-ministro, "não é defender os interesses do país, é um raciocínio oportunista que tem mais a ver com estratégias partidárias do que com os interesses do país."
"Nunca na minha vida política, no estrangeiro, dirigi críticas ao Governo do meu país, estando na oposição. Nunca", insistiu.
Jornal de Notícias
O líder do CDS-PP acusou o Governo de "perda de soberania para os credores", levando para o debate, mais uma vez, a questão das verbas comunitárias para o apoio à agricultura. "Em vez de aproveitarmos tudo o que a Europa nos põe à disposição, Portugal arrisca uma multa de 200 milhões de euros. O Governo está a fazer devoluções de fundos à Europa por negligência".
O secretário de estado da agricultura, Luís Vieira, respondeu a Portas que "ainda não há uma decisão definitiva sobre a devolução das verbas."
Portas confrontou ainda o primeiro-ministro com as taxas de juro da última emissão a cinco anos. "O senhor acha normal que o seu Governo faça uma festa com os credores a emprestarem dinheiro a Portugal a 7,6% de juro? tem noção de que o crédito é cada vez mais reduzido e mais caro?", perguntou.
José Sócrates respondeu com uma crítica à deputada do PP, Teresa Caeiro, que recentemente afirmou numa entrevista que "o país não tem credibilidade e que haverá uma moção de censura em Abril ou Maio." Estas afirmaçãoes, acusou o primeiro-ministro, "não é defender os interesses do país, é um raciocínio oportunista que tem mais a ver com estratégias partidárias do que com os interesses do país."
"Nunca na minha vida política, no estrangeiro, dirigi críticas ao Governo do meu país, estando na oposição. Nunca", insistiu.
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