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UMAR diz ser uma 'hipocrisia' falar de gastos com aborto

florindo

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Out 11, 2006
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A União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) defendeu hoje que a maioria dos abortos legais é feita através de medicamentos, sem recorrer a internamento hospitalar, e considera uma «hipocrisia» falar do dinheiro gasto pelo Estado com estas situações.

Em comunicado a UMAR refere as «vozes» que falam da crise e do dinheiro gasto pelo Estado com os abortos realizados ao abrigo da lei, quando «a maioria das interrupções de gravidez se faz por via medicamentosa, sem encargos de internamento, o que não acontecia quando o aborto era clandestino e as mulheres entravam nas urgências dos hospitais com graves problemas» de saúde.

«Chamamos a isto hipocrisia», salientou a organização.

Após entregar na Assembleia da República uma petição, a presidente da Federação Portuguesa pela Vida, Isilda Pegado, disse, na quarta-feira, que o Estado já gastou 100 milhões de euros com o aborto desde que foi legalizado em Portugal, há quatro anos.

A petição, com 5.700 assinaturas (são necessárias 4.000 para discussão em plenário) visa rever a regulamentação da lei do aborto, para «melhorar» o seu enquadramento.

Para a UMAR este é um debate «já ultrapassado pelo voto em referendo da sociedade portuguesa» e defende o alargamento do prazo legal para a realização da interrupção da gravidez, tal como a realização de mais campanhas de informação das mulheres e dos jovens sobre contracepção e prevenção da gravidez indesejada.

«O prazo limitado de dez semanas pode ocasionar problemas. O alargamento do prazo terá que passar a ser uma realidade», salienta o comunicado.

A UMAR refere ainda que o número de complicações pós-aborto diminuiu e já não existem mulheres julgadas em tribunal por terem interrompido uma gravidez que não desejavam.

Também os Socialistas Católicos Portugueses voltaram a falar sobre este assunto e defenderam a realização de um referendo nacional para que «o aborto deixe de ser um negócio, para que o Estado deixe de o financiar, e para que canalize esse mesmo dinheiro para associações Pró-vida».

Esta organização vai distribuir 10.000 folhetos e autocolantes e 2.000 cartazes em Lisboa, Porto, Setúbal e Coimbra apelando à adesão à sua causa.

Lusa / SOL
 
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