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Uma questão cultural, aconteceu na Líbia
Marcar um golo pela selecção da casa, quando se é da casa, seria motivo de regozijo para qualquer adepto no mundo... menos na Líbia. Frente ao Benin, nesta quarta-feira, em Tripoli, em jogo particular, o autor do primeiro golo da Líbia, que venceu 3-2, foi de tal modo assobiado que teve de ser substituído. Tudo por causa da rivalidade entre clubes na Líbia.
O atacante Ahmed Alzowi abriu o marcador logo aos quatro minutos, no que seria um momento de festa para os adeptos anfitriões. Contudo, Alzowi joga pelo Al-Itihad, adversário histórico do Al-Ahly e alvo a abater pelos adeptos deste último. E nem o facto de estar ao serviço da selecção atenuou a animosidade. A contestação foi tanta que o treinador brasileiro Marcos Paquetá, ao comando da Líbia desde Outubro passado, teve de substituir o jogador, totalmente desconcentrado com os assobios.
«Os adeptos do Al-Itihad e do Al-Ahly, os dois maiores clubes do país, têm como cultura assobiar os jogadores que actuam no rival. Aconteceu o mesmo na partida contra a Zâmbia, mas, desta vez, foi bem pior. O jogador fez o golo, foi assobiado e ficou tão desestabilizado que não conseguiu mais jogar. Optei por substitui-lo no final do primeiro tempo para que as coisas não se agravassem. Estou a trabalhar para estruturar o futebol da Líbia e vou batalhar ao máximo para mudar esta filosofia. Pedi aos adeptos para se unirem e tentei que compreendessem que estamos do mesmo lado, em busca do mesmo ideal. Poderíamos ter vencido o jogo com facilidade se isso não tivesse acontecido», contou o seleccionador.
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Marcar um golo pela selecção da casa, quando se é da casa, seria motivo de regozijo para qualquer adepto no mundo... menos na Líbia. Frente ao Benin, nesta quarta-feira, em Tripoli, em jogo particular, o autor do primeiro golo da Líbia, que venceu 3-2, foi de tal modo assobiado que teve de ser substituído. Tudo por causa da rivalidade entre clubes na Líbia.
O atacante Ahmed Alzowi abriu o marcador logo aos quatro minutos, no que seria um momento de festa para os adeptos anfitriões. Contudo, Alzowi joga pelo Al-Itihad, adversário histórico do Al-Ahly e alvo a abater pelos adeptos deste último. E nem o facto de estar ao serviço da selecção atenuou a animosidade. A contestação foi tanta que o treinador brasileiro Marcos Paquetá, ao comando da Líbia desde Outubro passado, teve de substituir o jogador, totalmente desconcentrado com os assobios.
«Os adeptos do Al-Itihad e do Al-Ahly, os dois maiores clubes do país, têm como cultura assobiar os jogadores que actuam no rival. Aconteceu o mesmo na partida contra a Zâmbia, mas, desta vez, foi bem pior. O jogador fez o golo, foi assobiado e ficou tão desestabilizado que não conseguiu mais jogar. Optei por substitui-lo no final do primeiro tempo para que as coisas não se agravassem. Estou a trabalhar para estruturar o futebol da Líbia e vou batalhar ao máximo para mudar esta filosofia. Pedi aos adeptos para se unirem e tentei que compreendessem que estamos do mesmo lado, em busca do mesmo ideal. Poderíamos ter vencido o jogo com facilidade se isso não tivesse acontecido», contou o seleccionador.
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