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Omar Suleiman, um dos espiões mais poderosos do mundo

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Nomeado vice-presidente do Egipto por Hosni Mubarak a 29 de Janeiro deste ano, Omar Suleiman tem sido apontado por vários analistas como a personalidade que reúne as melhores condições para assegurar a administração do país numa fase de transição.

Nascido em Qena, no sul do Egipto, a 2 de Julho de 1963, Omar Suleiman mudou-se aos 19 anos para a capital para ingressar na prestigiada Academia Militar. Mais tarde, frequentou a Academia Militar Frunze, em Moscovo, ainda nos tempos da União Soviética. Participiou nas guerras dos Seis Dias (1967) e de Yom Kippur (1973).

Nos anos 80, licenciou-se em Ciência Política nas universidades de Ain Shams e do Cairo, tendo mais tarde integrado os serviços secretos militares. Dada a sua fluência em inglês, ficou responsável pelos contactos entre o Egipto e os Estados Unidos. Ainda nessa época, recebeu treino em Fort Bragg (EUA), o que lhe permitiu estreitar laços com os serviços secretos e militares americanos.

Em 1991, foi nomeado director da espionagem militar e, dois anos mais tarde, chefe do directório dos serviços secretos. Graças à sua insistência para que Hosni Mubarak se deslocasse no seu Mercedes blindado durante a visita que realizou à Etiópia, em 1995, o presidente egípcio sobreviveu a um atentado perpretado em Addis-Abeba.

Considerado um dos espiões mais poderosos do mundo, a identidade de Omar Suleiman foi revelada em 2001, quando começou a desempenhar missões de política externa. A sua figura tornou-se controversa depois de ter sido acusado de colaborar com o programa de rendição da CIA, que consistia na entrega de prisioneiros suspeitos de terrorismo a países onde a tortura é uma prática corrente.

Jornal de Notícias
 
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