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Os organizadores da marcha de sábado, promovida pela oposição argelina para exigir mudanças políticas no país, mantêm a convocatória do protesto, apesar das autoridades de Argel não darem qualquer sinal de cedência.
Uma semana depois de terem feito algumas concessões, as autoridade argelinas continuam a insistir na proibição da marcha, que irá percorrer as ruas entre a praça 1.º de Maio e a praça dos Mártires, no centro da capital argelina.
Os organizadores do protesto, partidos da oposição e organizações da sociedade civil denunciaram que o Governo argelino e as forças policiais estão a tomar medidas para tentar intimidar os habitantes de Argel.
Segundo o Movimento Democrático e Social (MDS), uma jovem militante da força política foi presa na quinta-feira no centro de Argel quando distribuía folhetos a apelar para a participação na marcha.
Também três estudantes, membros da Liga argelina para a Defesa dos Direitos Humanos, foram detidos na quinta-feira pela polícia de Orão (oeste), tendo sido libertados posteriormente, divulgou o secretário-geral do movimento, Khelil Moumène.
A União pela Cultura e a Democracia (RCD, na sigla em francês) denunciou ainda que os hotéis da capital foram reservados até domingo (dia 13) para impedir que os militantes do interior do país pudessem participar na marcha.
O RDC é membro da Coordenação argelina para a Mudança e a Democracia (CNCD), a organização que convocou o protesto.
Os «media» argelinos noticiaram que um forte dispositivo policial, composto por 30 mil agentes, foi mobilizado para Argel, para acompanhar de perto a manifestação.
De acordo com a edição digital, em árabe, do diário El Khabarm, 30 mil polícias serão mobilizados na capital, muitos dos quais oriundos de outras regiões do país.
Outro jornal argelino, o diário Echuruk, afirmou que as forças policiais, metade das quais serão compostas por unidades antimotim, receberam instruções para evitar incidentes durante o protesto e foram proibidas de abrir fogo real sobre os manifestantes.
Foram também reforçados os efectivos, os veículos e o equipamento antimotim nos principais centros de segurança de Argel, segundo a mesma fonte.
Além do dispositivo policial, aumentou-se o número de membros da polícia militarizada encarregados de controlar as principais vias de acesso à capital.
A oposição argelina já tinha convocado, no passado dia 22 de Janeiro, outra marcha, que acabou por ser impedida pelas forças de segurança.
Na altura, o RCD afirmou que centenas de manifestantes não tinham podido chegar a Argel por terem sido bloqueados nas estradas de acesso à capital.
Jornal de Notícias
Uma semana depois de terem feito algumas concessões, as autoridade argelinas continuam a insistir na proibição da marcha, que irá percorrer as ruas entre a praça 1.º de Maio e a praça dos Mártires, no centro da capital argelina.
Os organizadores do protesto, partidos da oposição e organizações da sociedade civil denunciaram que o Governo argelino e as forças policiais estão a tomar medidas para tentar intimidar os habitantes de Argel.
Segundo o Movimento Democrático e Social (MDS), uma jovem militante da força política foi presa na quinta-feira no centro de Argel quando distribuía folhetos a apelar para a participação na marcha.
Também três estudantes, membros da Liga argelina para a Defesa dos Direitos Humanos, foram detidos na quinta-feira pela polícia de Orão (oeste), tendo sido libertados posteriormente, divulgou o secretário-geral do movimento, Khelil Moumène.
A União pela Cultura e a Democracia (RCD, na sigla em francês) denunciou ainda que os hotéis da capital foram reservados até domingo (dia 13) para impedir que os militantes do interior do país pudessem participar na marcha.
O RDC é membro da Coordenação argelina para a Mudança e a Democracia (CNCD), a organização que convocou o protesto.
Os «media» argelinos noticiaram que um forte dispositivo policial, composto por 30 mil agentes, foi mobilizado para Argel, para acompanhar de perto a manifestação.
De acordo com a edição digital, em árabe, do diário El Khabarm, 30 mil polícias serão mobilizados na capital, muitos dos quais oriundos de outras regiões do país.
Outro jornal argelino, o diário Echuruk, afirmou que as forças policiais, metade das quais serão compostas por unidades antimotim, receberam instruções para evitar incidentes durante o protesto e foram proibidas de abrir fogo real sobre os manifestantes.
Foram também reforçados os efectivos, os veículos e o equipamento antimotim nos principais centros de segurança de Argel, segundo a mesma fonte.
Além do dispositivo policial, aumentou-se o número de membros da polícia militarizada encarregados de controlar as principais vias de acesso à capital.
A oposição argelina já tinha convocado, no passado dia 22 de Janeiro, outra marcha, que acabou por ser impedida pelas forças de segurança.
Na altura, o RCD afirmou que centenas de manifestantes não tinham podido chegar a Argel por terem sido bloqueados nas estradas de acesso à capital.
Jornal de Notícias