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A perspectiva da queda do Governo, após a notícia de que o PCP votaria favoravelmente uma moção de censura e o anúncio feito ontem pelo BE, provocou euforia no PSD. E Passos Coelho teve de refrear os ímpetos.
O desfecho está nas mãos do PSD. Com o líder ausente em Paris, o presidente da bancada Miguel Macedo usou as palavras «ponderação, frieza e responsabilidade» para avaliar o sentido em que o partido votará na moção que será discutida e votada em plenário a 10 de Março.
Horas antes, quando ainda não era conhecida a intenção dos bloquistas, Passos Coelho tinha afirmado: «Não penso que Portugal precise de andar esquizofrenicamente todas as semanas a viver e a especular sobre sentimentos de crise política e não creio que seja isto de que o país precisa».
Já na reunião da Comissão Política de terça-feira, o líder dos sociais-democratas refreara o entusiasmo reinante entre os dirigentes do partido com a disponibilidade anunciada pelo PCP, pela voz de Jerónimo de Sousa, para viabilizar uma moção de censura ao Governo.
Passos vincou que não pode ser a esquerda a definir o calendário e a estratégia do PSD, acalmando os ímpetos e impondo reserva aos seus colaboradores.
SOL