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Resultados levam Galp a disparar mais de 4% para máximos de Junho de 2008

florindo

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Acções de petrolífera fecharam o dia em forte alta, consolidando o estatuto de maior cotada da praça portuguesa, com uma capitalização bolsista já 2,5 mil milhões de euros acima da EDP.
A Galp Energia destacou-se hoje na praça portuguesa, com uma subida acima de 4%, depois da petrolífera ter esta manhã apresentado resultados que ficaram acima das estimativas.

As acções fecharam a sessão a subir 4,09% para 15,385 euros, atingindo assim um novo máximo desde Junho de 2008. A subida de hoje foi a mais acentuada desde que os títulos valorizaram 4,18% na primeira sessão deste ano.

A subida de hoje elevou a capitalização bolsista da petrolífera para 12,75 mil milhões de euros, consolidando assim a posição de cotada mais valiosa da praça portuguesa. A EDP é a segunda, com um valor de mercado de 10,2 mil milhões de euros.

A prestação dos títulos surge no dia em que a empresa liderada por Ferreira de Oliveira anunciou resultados que ficaram acima das estimativas.

A Galp Energia viu o seu resultado líquido (ajustado a efeitos de stock) relativo a 2010 crescer 43,3% em relação a 2009, saldando-se nos 306 milhões de euros. Já os lucros relativos aos últimos três meses do ano saldaram-se nos 40 milhões de euros, o que representa um crescimento homólogo de 16,1%. Um resultado que compara favoravelmente com as estimativas que apontavam para um resultado líquido de 35,6 milhões de euros.

A empresa anunciou ainda as "reservas provadas e prováveis", que cresceram de 35 milhões de barris em 2009 para 539 milhões de barris em 2010. Um aumento de 16 vezes.

Para João Lampreia, analista do Banco BIG, os resultados da Galp do ponto de vista da receita foram “muito bons”. Mas para o analista do Banco BIG, o ponto mais relevante dos resultados da petrolífera nacional apresentados esta sexta-feira foi “o desempenho da actividade de refinação e distribuição".

Num encontro com jornalistas, o CEO da Galp garantiu que a incerteza sobre a estrutura accionista não perturba a equipa de gestão. “Temos apenas de cumprir o nosso dever”, disse Ferreira de Oliveira após a apresentação de resultados de 2010.

O presidente da petrolífera reafirmou a sua disponibilidade para permanecer à frente da Galp. “Tenho o dever de estar disponível para ser reeleito se assim a estrutura accionista o entender”, afirmou Manuel Ferreira de Oliveira.

Jornal de Negócios
 
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