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O dirigente socialista Augusto Santos Silva defendeu, este sábado, que "cada dia sem resposta" do PSD relativamente à moção de censura do BE constitui um prejuízo para o interesse nacional, acusando os sociais-democratas de estarem a "enredar-se na ambiguidade".
"Esta aventura irresponsável do BE precisaria de uma palavra clara e imediata de todos os partidos que querem ser responsáveis e o que eu noto é que o PSD está a enredar-se na ambiguidade, está a perder muito tempo", afirmou o dirigente do PS.
Santos Silva, que falava aos jornalistas à entrada para uma sessão do Fórum Novas Fronteiras, no Centro de Congressos de Lisboa, considerou que "cada dia que passa sem uma resposta clara" do PSD contra a moção dos bloquistas "é cada dia em que o interesse do país fica prejudicado".
"Do meu ponto de vista, o que pretende a moção do BE é evidente desde o primeiro minuto em que foi anunciada e todos os que queiram colocar-se do lado da fronteira da responsabilidade, todos esses, deveriam ser claros na recusa veemente, firme e sem qualquer ambiguidade ou equívoco, dessa iniciativa irresponsável", sublinhou.
Confrontado com as críticas tecidas pelo secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, na sexta-feira, na SIC Notícias, à iniciativa que o BE vai apresentar a 10 de Março, Santos Silva respondeu que mais do que isso é necessário que sejam "retiradas consequências" dessas afirmações.
"Porque eu também ouvi outros altos dirigentes do PSD dizerem que até queriam ler o texto da moção, como se esta fosse uma questão de texto e de linguagem", notou.
"O que entendo é que todos os portugueses estão a fazer um esforço muito forte, muito empenhado, para, nestas circunstâncias que são internacionalmente muito difíceis, fazer valer o interesse nacional. Esse esforço que os portugueses estão a fazer merecia respeito, merece respeito, não merece desconsideração", concluiu.
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, vai reunir-se na terça-feira com a comissão política e com o grupo parlamentar para depois anunciar a posição do partido em relação à moção de censura do BE.
Jornal de Notícias
"Esta aventura irresponsável do BE precisaria de uma palavra clara e imediata de todos os partidos que querem ser responsáveis e o que eu noto é que o PSD está a enredar-se na ambiguidade, está a perder muito tempo", afirmou o dirigente do PS.
Santos Silva, que falava aos jornalistas à entrada para uma sessão do Fórum Novas Fronteiras, no Centro de Congressos de Lisboa, considerou que "cada dia que passa sem uma resposta clara" do PSD contra a moção dos bloquistas "é cada dia em que o interesse do país fica prejudicado".
"Do meu ponto de vista, o que pretende a moção do BE é evidente desde o primeiro minuto em que foi anunciada e todos os que queiram colocar-se do lado da fronteira da responsabilidade, todos esses, deveriam ser claros na recusa veemente, firme e sem qualquer ambiguidade ou equívoco, dessa iniciativa irresponsável", sublinhou.
Confrontado com as críticas tecidas pelo secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, na sexta-feira, na SIC Notícias, à iniciativa que o BE vai apresentar a 10 de Março, Santos Silva respondeu que mais do que isso é necessário que sejam "retiradas consequências" dessas afirmações.
"Porque eu também ouvi outros altos dirigentes do PSD dizerem que até queriam ler o texto da moção, como se esta fosse uma questão de texto e de linguagem", notou.
"O que entendo é que todos os portugueses estão a fazer um esforço muito forte, muito empenhado, para, nestas circunstâncias que são internacionalmente muito difíceis, fazer valer o interesse nacional. Esse esforço que os portugueses estão a fazer merecia respeito, merece respeito, não merece desconsideração", concluiu.
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, vai reunir-se na terça-feira com a comissão política e com o grupo parlamentar para depois anunciar a posição do partido em relação à moção de censura do BE.
Jornal de Notícias