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O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, disse, este sábado, que não vai aguardar pela decisão do PSD sobre a moção de censura do Bloco de Esquerda ao Governo, mas recusou avançar uma data para anunciar a posição do seu partido.
"O caminho do CDS decide-se por si próprio. Não aguarda por ninguém", disse aos jornalistas Paulo Portas que falava em Aveiro, onde foi depositar o voto para as eleições directas do CDS, às quais concorre sem adversários.
Questionado sobre quando é que o CDS irá anunciar a sua posição na votação da moção, Portas limitou-se a dizer que será "em breve".
O líder dos democratas-cristãos afirmou ainda que fará "tudo para que haja uma mudança", adiantando que a única moção de censura que interessa "é aquela que efectivamente promova a mudança do Governo e devolva a palavra aos portugueses".
Paulo Portas defendeu que é preciso "tirar o país do atoleiro em que José Sócrates o colocou", considerando que Portugal está numa situação "verdadeiramente excepcional".
"Este Governo conduziu Portugal a um vexame que é a situação que nos encontramos por causa da dívida pública. A soberania passou dos eleitores para os credores. A dívida é tão astronómica que arruína os contribuintes no presente e hipoteca o futuro dos jovens", concluiu.
Sobre as eleições internas, o líder do CDS disse que espera "melhorar" o resultado alcançado nas últimas directas em Dezembro de 2008, quando concorreu mais uma vez sem adversários.
Nessa altura, Paulo Portas obteve 6051 votos em 6358 votantes, tendo sido eleito com uma participação de 31% dos militantes.
"Espero melhorar esse nível de participação pelo menos em dez pontos", avançou.
O líder do CDS-PP realçou ainda a entrada de "cerca de oito mil pessoas" no partido, nos últimos dois anos, adiantando foi um crescimento "a contra ciclo".
Além da eleição para a presidência do CDS-PP, os militantes elegem hoje cerca de mil delegados ao XXIV Congresso, que está marcado para 19 e 20 de Março, em Viseu.
Em simultâneo, decorrem ainda eleições para 67 concelhias e oito distritais - Bragança, Braga, Castelo Branco, Guarda, Portalegre, Setúbal, Viana do Castelo e Viseu.
As urnas abriram às 15 e encerram às 20 horas
De acordo com a direcção do partido, o universo de votantes é composto por 23345 militantes, dos quais 4821 já votaram por correspondência.
Jornal de Notícias
"O caminho do CDS decide-se por si próprio. Não aguarda por ninguém", disse aos jornalistas Paulo Portas que falava em Aveiro, onde foi depositar o voto para as eleições directas do CDS, às quais concorre sem adversários.
Questionado sobre quando é que o CDS irá anunciar a sua posição na votação da moção, Portas limitou-se a dizer que será "em breve".
O líder dos democratas-cristãos afirmou ainda que fará "tudo para que haja uma mudança", adiantando que a única moção de censura que interessa "é aquela que efectivamente promova a mudança do Governo e devolva a palavra aos portugueses".
Paulo Portas defendeu que é preciso "tirar o país do atoleiro em que José Sócrates o colocou", considerando que Portugal está numa situação "verdadeiramente excepcional".
"Este Governo conduziu Portugal a um vexame que é a situação que nos encontramos por causa da dívida pública. A soberania passou dos eleitores para os credores. A dívida é tão astronómica que arruína os contribuintes no presente e hipoteca o futuro dos jovens", concluiu.
Sobre as eleições internas, o líder do CDS disse que espera "melhorar" o resultado alcançado nas últimas directas em Dezembro de 2008, quando concorreu mais uma vez sem adversários.
Nessa altura, Paulo Portas obteve 6051 votos em 6358 votantes, tendo sido eleito com uma participação de 31% dos militantes.
"Espero melhorar esse nível de participação pelo menos em dez pontos", avançou.
O líder do CDS-PP realçou ainda a entrada de "cerca de oito mil pessoas" no partido, nos últimos dois anos, adiantando foi um crescimento "a contra ciclo".
Além da eleição para a presidência do CDS-PP, os militantes elegem hoje cerca de mil delegados ao XXIV Congresso, que está marcado para 19 e 20 de Março, em Viseu.
Em simultâneo, decorrem ainda eleições para 67 concelhias e oito distritais - Bragança, Braga, Castelo Branco, Guarda, Portalegre, Setúbal, Viana do Castelo e Viseu.
As urnas abriram às 15 e encerram às 20 horas
De acordo com a direcção do partido, o universo de votantes é composto por 23345 militantes, dos quais 4821 já votaram por correspondência.
Jornal de Notícias