• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Imigrantes: Itália declarou «emergência humanitária»

maioritelia

Sub-Administrador
Team GForum
Entrou
Ago 1, 2008
Mensagens
8,310
Gostos Recebidos
160
O governo italiano decretou no sábado o «estado de emergência humanitária» pela chegada, nos últimos dias, de mais de três mil imigrantes, originários, na sua maioria, da Tunísia, à ilha de Lampedusa, no sul do país.
Num comunicado de imprensa, o Executivo, presidido por Sílvio Berlusconi, informou que a medida foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência do Conselho de Ministros italiano, convocada no sábado para fazer frente à chegada de «inúmeros cidadãos norte-africanos» ao país.

«A reunião permitirá a imediata adoção das medidas necessárias para controlar o fenómeno e ajudar aqueles cidadãos fugidos dos países norte-africanos», refere o comunicado.

A instabilidade recente que se vive na Tunísia desde 14 de Janeiro terá levado milhares de tunisinos a procurar abrigo noutras nações. A maioria dos imigrantes encontrados tentava chegar a Itália através de pequenas embarcações, quando foram interceptados pela guarda costeira italiana.

Alguns meios de transporte, como barcos ou aviões, foram disponibilizados para transportar os imigrantes ilegais para centros de detenção em Sicília e no sul de Itália, para identificar as suas identidades.


Na sexta-feira, o ministro do Interior italiano, Roberto Maroni, declarou que era possível que terroristas, apoiantes da Al-Qaëda e criminosos pudessem estar a aproveitar-se da confusão para entrar em solo europeu sem serem interceptados. Em declarações aos jornalistas em Roma, após o Conselho de Ministros, o ministro italiano do Trabalho, Maurizio Sacconi, informou que o seu governo está em contacto com a União Europeia, que, acusou, «tem actuado lentamente».

Diário Digital / Lusa
 
Topo