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Militares acalmam Israel

Rotertinho

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Revolta: Egipto vive dias de festa e incerteza
Militares acalmam Israel

Os egípcios estão em festa. Hosni Mubarak partiu, o país mergulhou na esperança, mas também na incerteza. Com o fim do ‘velho faraó’, os militares asseguram o poder e prometem respeitar os acordos internacionais assinados. Um anúncio claramente destinado a tranquilizar Israel e os EUA.

"A República Árabe do Egipto compromete-se a respeitar todas as suas obrigações" – afirmou um porta-voz que leu o comunicado da junta militar ao país, sublinhando que todos os acordos regionais e internacionais serão cumpridos. O Egipto, recorde-se, assinou em 1979 um tratado de paz com Israel.

Mas nem só Telavive e Washington precisam de garantias, e a junta, liderada pelo ministro da Defesa, Mohamed Hussein Tantaui, falou também ao país, garantindo "transição pacífica até à constituição de um governo, democrático e livre". Prosseguiu com voto de "confiança na capacidade de recuperação do Egipto, das instituições e do seu povo" e terminou com um repto às forças de segurança: "A polícia ao serviço do povo."

Na praça Tahrir, símbolo da vitória, o Egipto limpa o passado. Populares e militares removem carros queimados, barricadas e outros vestígios dos tumultos dos últimos 18 dias.

Mas o cepticismo domina. "O exército tem de aceitar as nossas exigências. Revoluções pela metade já destruíram nações", afirma Ghada Elmasalmy, de 43 anos. Líderes civis exigem negociar com os militares as reformas políticas.

Com recolher obrigatório reduzido, o chefe da junta militar reuniu-se com os ministros do Interior e da Justiça e o chefe do Tribunal Constitucional. Na praça Tahrir, a festa continua.

CONFRONTOS NA ARGÉLIA

O rastilho de revolta está lançado. Depois da Tunísia e do Egipto, milhares de argelinos opositores ao regime de Abdelaziz Bouteflika, presidente da Argélia desde 1999, saíram para as ruas da capital, Argel, e os confrontos com as forças de segurança foram inevitáveis.

Durante todo o dia, milhares de pessoas tentaram furar o bloqueio policial, constituído por 28 mil agentes, contra a marcha de protesto que deveria percorrer várias artérias da capital. Os confrontos causaram dezenas de feridos, e centenas de manifestantes foram detidos, incluindo líderes da Coordenadora Nacional pela Democracia e Mudança, movimento responsável pela mobilização contra o regime de Bouteflika .

Ventos de mudança anunciam--se também no Iémen, onde milhares de jovens exigiram ontem na capital, Sana , a demissão do presidente Ali Abdallah Saleh.


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