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Crescimento de Portugal de 1,4% supera todas as previsões nacionais e internacionais

florindo

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Portugal fechou o ano de 2010, segundo o INE, com um crescimento da economia de 1,4%, ou seja, superando as previsões do próprio Governo, Banco de Portugal (BdP), Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional.

Fazendo uma análise das previsões das principais instituições nacionais e internacionais para o crescimento da economia portuguesa para 2010, salienta-se o facto de estas se iniciarem no final de 2009 com uma previsão de 0,4% e fecharem o ano passado com uma revisão em alta para 1,3%.

No final de 2009, das previsões de crescimento para 2010, o Governo era o mais optimista com um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) em 0,7% quando o FMI e o Banco de Portugal apontavam para 0,4% e a Comissão Europeia para 0,5%. Ao longo do ano passado, as instituições foram revendo em alta o crescimento de Portugal, como, por exemplo, o BdP que iniciou nos 0,4%, a meio do ano reviu para 0,9% e no final de Novembro aumentou para 1,3%.

O FMI, que começou também nos 0,4%, terminou 2010 a prever um crescimento do PIB português de 1,1%, enquanto que a Comissão Europeia iniciou uma previsão de 0,5% e em Dezembro reviu para 1,3%.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, o desempenho da economia portuguesa teve dois momentos: o primeiro semestre, em que se assistiu a um forte crescimento; e o segundo, em que se registou uma desaceleração devido ao contributo das exportações que, embora elevado, foi inferior aos trimestres anteriores.

Para a desaceleração da economia no último trimestre contribuiu também, segundo o INE, o consumo das famílias, que diminuiu, "apesar do crescimento expressivo da componente de veículos automóveis".

Os dois primeiros trimestres do ano tiveram uma evolução de forte crescimento devido ao aumento elevado do consumo e uma antecipação das compras devido ao aumento do IVA em Julho.

Já no segundo semestre, a economia desacelerou devido às medidas de consolidação orçamental encetadas pelo Governo de forma a poder cumprir a meta dos 7,3% de défice, criando uma incerteza com impacto negativo no consumo e no investimento.

Jornal de Notícias
 
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