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Manifestação da oposição iraniana resultou em confrontos

florindo

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Out 11, 2006
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Confrontos entre milhares de manifestantes antigovernamentais e as forças da ordem encheram, esta segunda-feira, as ruas de Teerão, no Irão. A polícia recebeu a manifestação, previamente proibida, com gás lacrimogéneo. Há relatos de vários jovens detidos.

Além de gás lacrimogéneo, a polícia utilizou projécteis cheios de tinta para dispersar vários milhares de manifestantes reunidos em pequenos grupos perto da praça Azadi (Liberdade) na zona oeste da capital.

"Morte ao ditador" foi um dos "slogans" antigovernamentais gritados pelos manifestantes, que também queimaram alguns caixotes do lixo.

A manifestação não foi autorizada pelas autoridades e os média estrangeiros foram alertados para não se deslocarem à praça para observar a situação, como acontece em cada manifestação ou tentativa de manifestação da oposição no Irão nos últimos 18 meses. A concentração constituiu a primeira manifestação pública significativa da oposição iraniana desde há um ano.

A oposição ao presidente Mahmud Ahmadinejad apelou para a realização, esta segunda-feira, de uma manifestação de apoio aos movimentos populares no Egipto e na Tunísia, que levaram à saída do poder dos presidentes dos dois países. Mas as autoridades proibiram qualquer concentração, afirmando tratar-se de um "estratagema" para um protesto contra o Governo, e vários milhares de polícias, incluindo das forças antimotim, foram destacados para as principais praças do centro de Teerão, segundo testemunhas.

Também uma multidão de três mil estudantes e activistas manifestou-se em Sanaa, capital do Iémen, exigindo a demissão do presidente, Ali Abdullah Saleh. Ao chegarem à praça Tahrir, foram agredidos por apoiantes do Governo, armados com paus e pedras. "Depois de Mubarak, Ali!", gritavam os manifestantes em Sanaa.

No Bahrain, apesar da proibição, várias centenas de pessoas manifestaram-se em várias aldeias xiitas,onde os confrontos fizeram pelo menos um ferido. As forças de segurança foram enviadas em peso para os principais acessos a Manama, capital do país, para evitar uma manifestação convocada pela internet.

Na sequência das revoltas na Tunísia e no Egipto têm sido lançados nas últimas semanas na rede social Facebook apelos para a realização, na próxima quinta-feira, de uma manifestação contra a corrupção e o nepotismo na Líbia. Sob a palavra de ordem "Revolta de 17 de Fevereiro de 2011: para fazer um dia de ira na Líbia", alguns grupos do Facebook apelam a uma revolta contra o regime de Muammar Kadhafi.

Jornal de Notícias
 
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