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HSBC atribui potencial de 50% às acções do BES

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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Casa de investimento iniciou cobertura da banca portuguesa, considerando que o BES é um "player de baixo risco muito atractivo" e não necessita de aumentar o capital mesmo num cenário adverso.


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O HSBC iniciou a cobertura da banca portuguesa, atribuindo ao BES uma recomendação de “overweight” e um preço-alvo de 4,50 euros e ao BPI uma recomendação de “neutral” com uma avaliação de 1,60 euros.

O potencial de subida do BES é de 50%, enquanto o BPI apresenta um potencial de valorização de 12%, de acordo com o “research” hoje publicado, a que o Negócios teve acesso.

A casa de investimento, que não analisa o BCP, diz que as acções do BES e do BPI estão a ser mais influenciadas pelo “stress” na dívida soberana do que por dados fundamentais. “A crise prolongada de dívida soberana tem tido um impacto substancial nas prestação dos bancos, mesmo que estes tenham uma qualidade dos activos superior e uma cobertura do crédito mal parado mais elevada quando comparada com o problemático sector bancários espanhol”, refere a equipa de analistas do HSBC.

Apesar de considerar que um resgate a Portugal “parece provável”, o HSBC assinala que os bancos teriam uma melhoria no acesso ao mercado de dívida e descarta o cenário de consolidação no sector em Portugal, uma vez que a concentração é já elevada, com os cinco maiores bancos a controlarem 80% do mercado.

BES é o preferido

O BES é o preferido do HSBC na banca portuguesa, com uma recomendação de “overweight”. Mesmo assumindo “uma recessão na economia portuguesa em 2011 e a amortização de 20% no valor da dívida dos países periféricos”, o HSBC diz que o BES não necessita de um aumento de capital significativo.

Assinalando que o BES tem um rácio core tier I de 8,7% estimado para este ano, em linha com os grandes bancos espanhóis e uma exposição reduzida à dívida dos países periféricos, o HSBC diz que o banco liderado por Ricardo Salgado “é um player de baixo risco muito atractivo, num subsector dos bancos europeus de elevado risco”.

Para justificar o estatuto de preferido, o HSBC assinala ainda que o BES tem uma avaliação e solvência superiores, destacando também a eficiência de custos do banco e a sua diversificação internacional.

Quanto ao BPI, o HSBC refere que o banco tem uma “boa qualidade de activos”, mas também uma “menor eficiência operacional e rácios de alavancagem mais elevados”.

Segundo a mesma nota de “research” hoje publicada, o HSBC destaca ainda a elevada dependência do banco do crescimento no mercado angolano e moçambicano”.

As acções do BES sobem 0,63% para 3,028 euros e BPI avança 0,28% para 1,429 euros.


Fonte: Jornal de Negócios
 
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