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Preço do café vai subir entre 2 a 7,5%

florindo

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O preço do café para consumo em casa vai aumentar entre 2 a 7,5%, consoante a marca, apurou a Lusa junto dos torrefatores, depois de a associação da restauração ter antecipado um aumento de 10%.

No dia 11 de Fevereiro, a Lusa avançou que, segundo o presidente da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Mário Pereira Gonçalves, o preço do café iria aumentar em Portugal, "no curto prazo", pelo menos cinco cêntimos, uma subida de 10%, tendo em conta que a média de preço de um café é de 50 cêntimos.

Um agravamento para os consumidores, após nove anos de manutenção do preço, agora "inevitável, dada a escalada da matéria-prima e do açúcar nos mercados internacionais", explicou Mário Pereira Gonçalves.

Porém, os três principais torrefatores em Portugal, Nestlé, Delta e Nutricafés, contactados pela agência Lusa, garantiram que o aumento ficará entre os 2 e os 7,5%.

Quanto ao café que os consumidores podem adquirir nas lojas para consumo doméstico - normalmente vendido em pacotes de 250 gramas ou, mais recentemente, em cápsulas -, os três principais torrefatores confirmaram que vai registar aumentos, mas garantiram que, também neste caso, não estão a fazer repercutir aos consumidores o agravamento dos custos que estão a sofrer com a subida da matéria-prima.

O administrador da Delta, Rui Miguel Nabeiro, disse à Lusa que a empresa "está a negociar com o retalho" - lojas, supermercados, hipermercados -- e a "apresentar as novas tabelas de preços", que incluem aumentos "entre os 2 e os 5%" para estes produtos de consumo caseiro. Para o canal horeca (restauração e similares), os aumentos que apresentaram rondam os 5 a 7%, disse.

Números que, garante - tal como fizeram os outros dois concorrentes -, não repercutem ainda o aumento de custos que estão a ter. Estes aumentos conseguem-se à "custa do sacrifício das margens" de lucro das empresas, garantiu Rui Nabeiro.

O presidente da Nutricafés (Nicola), João Dotti, revelou aumentos para os clientes do canal horeca de 7%, enquanto nas lojas os produtos para consumo doméstico registarão subidas "entre os 5 e os 7%".

Já o director de cafés torrados da Nestlé, Vítor Manuel Martins, explicou que, no caso desta empresa, detentora, entre outras, das marcas Sical e Buondi, "o aumento é igual" para os dois canais, horeca e retalho: "7,5%".

Nos últimos meses os preços das matérias-primas e factores de produção para o fabrico do café subiram bastante, com o café verde a atingir o preço mais alto dos últimos 14 anos. Actualmente, esta matéria-prima custa mais cerca de 80% do que no período homólogo.

Por seu lado, o açúcar - outra das matérias-primas que influenciam este negócio - regista uma subida de 40%.

Ao que a Lusa apurou junto das empresas, os torrefatores já começaram, na sua maioria, a aumentar os preços do café à restauração, sendo que no retalho estas subidas deverão começar a fazer-se sentir ainda durante este mês.

Jornal de Notícias
 
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