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Bloco diz que CDS não tem 'autoridade' para criticar

florindo

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Out 11, 2006
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O BE afirmou hoje que o CDS-PP não possui «qualquer autoridade» para discutir o valor de moções de censura e notou que os centristas apresentaram esta iniciativa parlamentar em Junho de 2009, antes das últimas eleições legislativas.

«A última moção de censura do CDS, apresentada em Junho de 2009, foi depois das eleições europeias e pouco antes das legislativas, bom, se o doutor Paulo Portas, hoje, se permite discutir o valor e o impacto e as consequências da nossa moção devia ter-se lembrado disso em Junho de 2009», afirmou João Semedo.

O deputado do BE, que falava numa conferência de imprensa no Parlamento sobre o anúncio de abstenção por parte do CDS-PP relativamente à moção dos bloquistas, acusou os centristas de serem «um apêndice da direita que vive e se alimenta das sobras do PSD».

«O doutor Paulo Portas vangloria-se de ter sido o primeiro a dizer saia, senhor primeiro-ministro. Ficamos hoje a saber que Paulo Portas é o primeiro a dizer, fique senhor primeiro-ministro», ironizou o deputado João Semedo.

Na opinião do bloquista, a abstenção do CDS «é uma finta e uma fita do doutor Paulo Portas e de um partido que tem, relativamente à moção de censura, posições completamente inconsequentes».

«Paulo Portas há um mês dizia que votaria qualquer moção de censura, há quinze dias disse que votaria em função do conteúdo das moções de censura, ontem voltou a repetir isso e, apesar de tudo isto, Paulo Portas conclui que não votará a favor da moção de censura do BE», referiu.

«Isto confirma que, por um lado, o CDS e o doutor Paulo Portas alinham e estão com a continuação desta política, de austeridade, de desemprego, de privatizações, e, por outro lado, confirma que o CDS é hoje um partido sem autonomia, sem independência», concluiu.

O CDS-PP anunciou, na segunda-feira à noite, que se vai abster na moção de censura do BE ao Governo, o que inviabiliza a iniciativa, já que para ser aprovada precisaria do voto favorável da maioria absoluta dos deputados (116).

«O CDS, evidentemente, desvaloriza uma moção de censura que não é a sério. A abstenção é o voto possível», justificou o gabinete do líder do CDS-PP, Paulo Portas, em comunicado.

Lusa / SOL
 
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