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O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, reúne hoje a comissão política do partido e em seguida o grupo parlamentar, devendo revelar depois a posição dos sociais-democratas sobre a moção de censura do BE ao Governo.
A reunião da comissão política está marcada para as 15h e a do grupo parlamentar para as 17h30. Na agenda das reuniões está a análise da situação política, incluindo a avaliação da intenção do BE de apresentar uma moção de censura ao Governo.
O anúncio foi feito no debate quinzenal com o primeiro-ministro, na quinta-feira passada. O deputado bloquista Francisco Louçã disse que quer ver discutida a moção a 10 de Março, um dia depois de Cavaco Silva tomar posse para um segundo mandato como Presidente da República, data em que volta a ser possível a dissolução do Parlamento.
Várias personalidades sociais-democratas já se pronunciaram sobre a iniciativa do BE, mas a posição oficial do partido será anunciada hoje.
O presidente do partido, Pedro Passos Coelho, considerou, num primeiro comentário, em Paris, que Portugal «não pode viver esquizofrenicamente todas as semanas» sentimentos de crise política.
Em declarações à SIC Notícias, o secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, acusou o BE de obedecer a uma agenda «tacticista», sem «sentido de Estado», enquanto o ex-primeiro-ministro Santana Lopes considerou que a moção é «uma brincadeira com o país» e defendeu a sua rejeição.
Já Aguiar-Branco afirmou à SIC Notícias que o PSD devia votar a favor, porque a actuação «altamente censurável» do Governo «já ultrapassa a questão meramente partidária».
O CDS-PP anunciou, na segunda-feira à noite, que se vai abster na moção de censura do BE ao Governo, o que inviabiliza a iniciativa, já que para ser aprovada precisaria do voto favorável da maioria absoluta dos deputados (116).
«O CDS, evidentemente, desvaloriza uma moção de censura que não é a sério. A abstenção é o voto possível», justificou o gabinete do líder do CDS-PP, Paulo Portas, em comunicado.
Lusa / SOL
A reunião da comissão política está marcada para as 15h e a do grupo parlamentar para as 17h30. Na agenda das reuniões está a análise da situação política, incluindo a avaliação da intenção do BE de apresentar uma moção de censura ao Governo.
O anúncio foi feito no debate quinzenal com o primeiro-ministro, na quinta-feira passada. O deputado bloquista Francisco Louçã disse que quer ver discutida a moção a 10 de Março, um dia depois de Cavaco Silva tomar posse para um segundo mandato como Presidente da República, data em que volta a ser possível a dissolução do Parlamento.
Várias personalidades sociais-democratas já se pronunciaram sobre a iniciativa do BE, mas a posição oficial do partido será anunciada hoje.
O presidente do partido, Pedro Passos Coelho, considerou, num primeiro comentário, em Paris, que Portugal «não pode viver esquizofrenicamente todas as semanas» sentimentos de crise política.
Em declarações à SIC Notícias, o secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, acusou o BE de obedecer a uma agenda «tacticista», sem «sentido de Estado», enquanto o ex-primeiro-ministro Santana Lopes considerou que a moção é «uma brincadeira com o país» e defendeu a sua rejeição.
Já Aguiar-Branco afirmou à SIC Notícias que o PSD devia votar a favor, porque a actuação «altamente censurável» do Governo «já ultrapassa a questão meramente partidária».
O CDS-PP anunciou, na segunda-feira à noite, que se vai abster na moção de censura do BE ao Governo, o que inviabiliza a iniciativa, já que para ser aprovada precisaria do voto favorável da maioria absoluta dos deputados (116).
«O CDS, evidentemente, desvaloriza uma moção de censura que não é a sério. A abstenção é o voto possível», justificou o gabinete do líder do CDS-PP, Paulo Portas, em comunicado.
Lusa / SOL