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Canavilhas defende maior colaboração entre público e privado

florindo

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A ministra da Cultura defendeu hoje, em Lisboa, iniciativas que encorajem «à colaboração em rede entre instituições públicas e privadas» para o crescimento do tecido cultural no país.

Gabriela Canavilhas falava no Centro Cultural de Belém (CCB), onde foi celebrado um protocolo para criação do projecto Portugal MusicExport, apresentado o novo Fundo para Internacionalização Portuguesa (FICP) e a Rede Portuguesa de Teatro Municipais (RPTM).

Inserida na iniciativa 'Mais Cultura', a sessão contou com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, o secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, responsáveis de organismos públicos do sector, autarcas e artistas de várias áreas.

Gabriela Canavilhas tinha anunciado segunda-feira um investimento global de 7,5 milhões de euros, até 2013, para o FICP e a RPTM, valor que em parte provirá do Fundo de Fomento Cultural, através do aumento da taxa dos jogos sociais para 3,5 por cento, mais 1,3 por cento do que estava antes em vigor.

A medida, aprovada em Conselho de Ministros no dia 03 de Fevereiro, irá trazer mais cinco milhões de euros para a área da cultura.

«Vai permitir maior receita e o lançamento destes projectos já este ano, e é uma medida também estrutural, que produzirá resultados continuados e permitirá a criação de novas iniciativas nos próximos anos», disse a governante.

De acordo com a ministra, a RPTM - continuação do anterior projecto de construção e restauro de Teatros e Cine-Teatros do país - conta com o apoio das autarquias, da Associação Nacional de Municípios Portugueses e a participação mecenática da Fundação EDP, além do Ministério da Cultura, através da Direcção-Geral das Artes.

Esta rede, com adesão voluntária, irá receber 4,5 milhões de euros até 2013, valor que, segundo a governante, será aplicado na «programação, qualificação dos teatros ao nível da formação técnica, gestão, internacionalização, investigação e intercâmbio de informação sobre as artes performativas».

O programa deverá abranger cerca de 15 teatros em 2011 e alargar-se até 2013 para que possa englobar «entre 30 a 50 teatros de todo o país, ligados ao Ministério da Cultura (MC) por contrato-programa».

No pacote de medidas hoje apresentado oficialmente está também o FICP, que será dotado de três milhões de euros no triénio 2011-2013, resultado de uma parceria com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, através do Instituto Camões, visando promover a mobilidade internacional de artistas e de obras portuguesas.

A ministra anunciou que o fundo será gerido por «um gabinete que funcionará como uma plataforma de ligações com estruturas internacionais e facilitar os contactos entre oferta e procura», e os co-financiadores do programa vão ser «facilitadores» de contactos através da rede de centros culturais e missões diplomáticas no mundo.

O Fundo destina-se às áreas do cinema, audiovisual, arquitectura, literatura, artes performativas, artes digitais, artes plásticas, dança, design, fotografia e música.

Lusa / SOL

 
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