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Passos Coelho confirma abstenção do PSD na moção de censura

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Pedro Passos Coelho confirmou hoje que o PSD se vai abster na votação da moção de censura ao Governo apresentada pelo Bloco de Esquerda. Para o líder social-democrata, a proposta bloquista não passa de uma "pseudo-moção".

O anúncio da intenção de voto dos sociais-democratas veio acompanhada de um aviso ao Governo: "Ainda é tempo do Governo governar", afirmou Passos Coelho, salvaguardando que "se o país chegar a um beco sem saída, o PSD arranjará saída para a situação".

O presidente do PSD confirmou, já ao final da tarde desta terça-feira, a intenção de voto dos sociais-democratas que já tinha sido anunciada pouco tempo antes por Diogo Leite Campos, que deixou antever que "será inevitável" a abstenção dos sociais-democratas à moção de censura do BE ao Governo, à saída da reunião da Comissão Política do partido.

"Houve uma grande unanimidade de opiniões. A decisão concreta que de algum modo é a esperada vai ser comunicada em breve", afirmou, à saída da reunião da comissão política nacional, na sede do PSD.

Questionado sobre se confirma que o sentido de voto será a abstenção, Diogo Leite Campos, um dos vice-presidentes da comissão política, respondeu: "julgo que será inevitável".

"Isto não é uma moção de censura ao Governo. O Bloco de Esquerda está a apresentar uma moção de confiança ao Governo para fazer com que os outros partidos perante uma moção de censura que ataca tudo e todos se abstenham ou votem contra e depois o Governo possa dizer, ganhámos mais uma vez", disse.

Diogo Leite Campos considerou que o PSD "não pode alinhar em disparates", insistindo no argumento de que a iniciativa do BE "não é uma moção de censura, é uma moção de confiança ao Governo".

"O Governo não vai cair por moções de censura à toa. Vai cair se não conseguir como não tem conseguido até agora levar a cabo a consolidação do défice, uma diminuição dos juros, um crescimento económico e uma reforma do Estado", afirmou.

Depois da reunião da comissão política nacional, o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, reuniu-se com a bancada parlamentar.

O CDS-PP já tinha anunciado segunda-feira à noite que se irá abster na votação da moção de censura do BE, marcada para 10 de março, o que já inviabilizava a aprovação do documento.

Para ser aprovada, uma moção de censura necessita do voto favorável da maioria absoluta dos deputados em efetividade de funções, 116 parlamentares. Neste caso, aos votos do BE teriam de se juntar os das bancadas do PSD e CDS-PP.

Jornal de Notícias
 
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