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Subida dos preços dos alimentos deixa mais 44 milhões de pessoas na pobreza

florindo

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Out 11, 2006
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Desde o passado mês de Junho, a subida dos preços dos alimentos, em especial do trigo e do milho, deixou mais 44 milhões de pessoas na pobreza.
"Os preços dos alimentos estão a atingir níveis perigosos e a ameaçar dezenas de milhões de pessoas pobres em todo o mundo", afirmou o presidente do Banco Mundial, Robert B. Zoellick.

"A subida dos preços dos alimentos está a deixar milhões de pessoas na pobreza e a colocar sob pressão os mais vulneráveis, ou seja, os que gastam mais de metade do seu rendimento em alimentação", acrescentou o responsável do Banco Mundial em comunicado.

De acordo com a última edição do Food Price Watch, o índice de preços dos alimentos, elaborado pelo Banco Mundial, subiu 15% entre Outubro de 2010 e Janeiro de 2011. O índice está assim 29% acima do nível registado um ano antes e apenas 3% abaixo dos máximos registado em 2008.

A maior subida foi registada nos preço do trigo, que mais do que duplicaram entre Junho de 2010 e Janeiro de 2011. Já os preços do milho estão 73% mais elevados.

O Banco Mundial destaca, ainda assim, que o preço do arroz – essencialmente na alimentação de muitas populações – subiu a uma taxa mais lenta do que o preço de outros alimentos.

Este factor evitou, de acordo com o Banco Mundial, que mais pessoas fossem atiradas para a pobreza. Outro dos factores foi as boas colheitas em vários países africanos.

O Banco Mundial propõe várias medidas para lidar com a subida dos preços dos alimentos. Entre elas, a criação de programas de segurança e nutrição em países onde os preços estão a subir rapidamente; evitar restrições às exportações de alimentos e melhorar a informação sobre os "stocks" alimentares.

São ainda necessários mais investimentos na agricultura e na adaptação às alterações climáticas, defende o Banco Mundial.

Jornal de Negócios
 
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