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PS congratula-se com abstenção do PSD

florindo

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O PS congratulou-se esta terça-feira pela decisão do PSD se abster relativamente à moção de censura do BE, considerando que "a estabilidade prevaleceu sobre a irresponsabilidade", e criticou os bloquistas pela "banalização inaceitável de uma figura parlamentar da maior importância".

Numa conferência de imprensa na Assembleia da República, o líder parlamentar do PS, Francisco Assis, saudou as abstenções anunciadas pelos sociais-democratas e também pelo CDS-PP, dirigindo em seguida críticas ao BE.

"O BE, aliás, que apresentou esta moção de censura de uma forma totalmente irresponsável, quis logo no dia seguinte criar todas as condições para que ela fosse reprovada", ironizou Assis, considerando esta iniciativa "a mais insólita de todas as moções de censura apresentadas na vida política portuguesa".

O presidente da bancada socialista disse ainda que "aquilo que parecia ser, no início, uma grande moção de censura apresentada pelo BE transformou-se rapidamente num murmúrio quase inaudível, por pura responsabilidade do próprio BE, que teve imediatamente receio das consequências da sua decisão".

"Isto revela uma profunda irresponsabilidade, uma banalização inaceitável da utilização de uma figura parlamentar da maior importância e isso não pode passar sem ser censurado pela nossa parte", referiu.

Sobre a decisão do PSD e do CDS-PP, Assis sublinhou que o PS fica satisfeito "por verificar que a estabilidade triunfará uma vez mais sobre a irresponsabilidade", mas deixou um aviso aos que "estão permanentemente a fazer insinuações sobre as condições em que este Governo pode continuar a desempenhar as suas funções".

"Não prestam um bom serviço ao país", disse o socialista, sem nomear.

"Nós não precisamos de uma crise nem de ameaças de crise, porque a ameaça de crise cria um ambiente de crise larvar e permanente e nós não devemos viver num ambiente de pré-crise permanente, temos de ultrapassar esse síndrome, temos de passar para uma outra fase", acrescentou, vincando que isso "prejudica a imagem das instituições e a sua credibilidade".

O líder parlamentar do PS referiu ainda que o país enfrenta "uma grave crise de proveniência internacional" e que "agudiza algumas das dificuldades estruturais do país", considerando que "a responsabilidade do Governo é imensa e a sua obrigação é adotar em todos os momentos, por mais difíceis que elas se revelem, as medidas necessárias para superar essa crise".

Jornal de Notícias
 
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