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Juiz atacado aceita desculpas dos acusados

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O juiz atacado em Santa Maria da Feira durante a leitura de um acórdão aceitou, esta quarta-feira, um pedido de desculpas feito em pleno tribunal pelos dois principais protagonistas das agressões.

"Aceito [o pedido de desculpas]. Há maus momentos na vida", respondeu o magistrado António Mendes Coelho, após ouvir declarações de desculpas e de arrependimento dos irmãos José Carlos e Pedro Silva, actualmente a cumprirem na cadeia de Paços de Ferreira penas reportadas ao caso de droga julgado em Santa Maria da Feira precisamente sob presidência daquele juiz.

Embora os factos tenham o ocorrido em Santa Maria da Feira, o julgamento decorre no Tribunal de S. João da Madeira.

Nesta primeira audiência, o arguido José Carlos confessou que todos os factos da acusação "são verdade", alegando que se descontrolou ao ouvir a pena aplicada.

"Tenho consciência de que o que fiz foi muito grave", declarou, antes de pedir desculpas aos visados e particularmente ao juiz António Mendes Coelho, à data juiz de círculo em Santa Maria da Feria e actualmente desembargador na Relação do Porto.

O irmão, Pedro, fez uma confissão parcial dos factos que o Ministério Público lhe imputou, alegando que não personalizou os insultos proferidos, embora o juiz António Mendes Coelho considerasse que lhe foram dirigidos.

As coarguidas Maria de Fátima e Maria do Carmo, respectivamente, irmã e mãe de José Carlos e Pedro, também rejeitaram partes da acusação - sobretudo referentes a actos contra polícias -, admitindo, ainda assim, comportamentos credores de um pedido de desculpas.

Os quatro elementos da família estão acusados de crimes como ofensa à integridade física qualificada, ofensa à integridade física na forma tentada, ameaça agravada, injúria agravada e perturbação do funcionamento dos órgãos constitucionais.

Os incidentes em causa, que deram origem ao julgamento agora iniciado, ocorreram em Junho de 2008, na leitura do acórdão de um caso de droga, em instalações provisórias do Tribunal de Santa Maria da Feira: o quartel da corporação local de bombeiros.

A falta de condições dessas instalações para a realização de julgamentos levou o juiz agora a julgar as investidas sobre o colega, António Alberto, a comentar: "Falta aqui um arguido, que é o Ministério da Justiça".

O julgamento prossegue durante a tarde.

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