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Santos Silva vai mostrar como 'reduzir a despesa'

florindo

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O ministro da Defesa Nacional afirmou hoje que o seu Ministério vai demonstrar como é possível «reduzir a despesa» mantendo todas as suas capacidades operacionais.

«Julgo que mais uma vez a Defesa Nacional vai mostrar como se pode reduzir a despesa sem perder nenhuma das suas capacidades em matéria de missão operacional, incluindo as de apoio à população e Protecção Civil», declarou Augusto Santos Silva nas serras do Poiso, na Madeira, no âmbito da visita que efectua hoje ao arquipélago.

O governante comentava as críticas da Associação Nacional de Sargentos (ANS), respondendo que «não há sub-orçamentação» e sustentando que existe «é uma dotação orçamental para o conjunto do país este ano, que significa um esforço absolutamente gigantesco que os portugueses vão conseguir fazer».

Argumentou que «basta pensar que no conjunto da despesa do Estado é preciso gastar menos cinco mil milhões de euros em despesa corrente».

A ANS afirmou, em comunicado, que existe actualmente uma «sub-orçamentação de 160 milhões de euros nas despesas com pessoal das Forças Armadas», acusação negada por Santos Silva.

«É natural que a Defesa Nacional e as Forças Armadas em particular participem também na linha da frente nesse esforço, como sempre participaram», declarou Santos Silva.

Acrescentou existir também «uma dotação concedida pela Assembleia da República e mecanismos de execução orçamental que este ano serão muito finos e permitirão ir resolvendo questões que venham a ser colocadas ao longo do ano».

Augusto Santos Silva salientou que, face à conjuntura actual, «os ramos das Forças Armadas foram dos primeiros a fazer aplicar planos de redução de despesa corrente».

Escusou-se a comentar qualquer assunto político partidário, alegando ser esta a sua postura quando está em funções de ministro da Defesa Nacional.

Questionado sobre o radar do Pico do Areeiro, Augusto Santos Silva adiantou que «ainda estão a decorrer obras e que o início da operação está previsto para a próxima primavera e entrará em operação, em pleno ainda em 2011».

O ministro da Defesa Nacional começou o programa desta deslocação à Madeira com uma audiência com o Representante da República.

Visitou depois as obras de limpeza e reflorestação nas serras do Poiso, devastadas pelos incêndios de Agosto, onde destacou que a «missão» da colaboração dos militares visa «não só reconstruir o que o fogo destruiu mas também prevenir e prepara a paisagem para estar mais segura e forte perante riscos semelhantes» no futuro.

Esta «missão envolve a participação de mais de duas dezenas de militares, que quatro vezes por semana estão em actuação nas serras da Madeira».

Augusto Santos Silva deslocou-se também à Serra D Agua, na Ribeira Brava, para ver as obras de construção de 12 habitações destinadas a pessoas afectadas pelo temporal, um projeto da Cruz Vermelha que representa um investimento na ordem de 840 mil euros, efetuado com parte dos donativos de 1,6 milhões de euros atribuídos a esta instituição, sendo 1,3 milhão de euros da campanha Juntos Pela Madeira.

Antes de regressar a Lisboa, o governante participa numa conferência sobre política de Defesa Nacional no centro de Estudos História do Atlântico.

Lusa/SOL
 
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