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Portugal e Espanha têm sido «absolutamente exemplares» nas medidas que estão a tomar para solucionar os problemas orçamentais, disse hoje o secretário-geral da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico (OCDE), Angel Gurria, em entrevista à Bloomberg TV.
Portugal tem estado nos últimos dias sobre a pressão dos mercados internacionais, ainda que os juros da dívida soberana a 5 e dez anos estejam hoje a aliviar, depois dos dois leilões de obrigações realizados na quarta-feira.
De acordo com a agência de informação financeira Bloomberg, pouco depois das 10h, os juros pedidos pelos investidores para comprarem obrigações portuguesas a dez anos estavam a negociar nos 7,290 por cento, abaixo dos 7,400 por cento da média do dia de quarta-feira.
O máximo histórico dos juros associados a esta dívida desde pelo menos a entrada no euro, em 1999, foram atingidos a 14 de Fevereiro quando atingiram os 7,422 por cento.
Já o 'spread' face aos títulos de dívida alemã (referencial para a Europa), ou seja, o prémio pedido pelos investidores para comprarem obrigações portuguesas em vez de alemãs, situava-se nesta maturidade nos 418,2 pontos base.
Na dívida soberana com maturidade cinco anos, os juros seguiam a negociar nos 6,843 por cento, abaixo dos 6,961 por cento de quarta-feira, o máximo histórico desde a entrada no euro, enquanto o spread face à dívida alemã era de 457,9 pontos base.
De referir que a OCDE vai hoje divulgar os dados das contas nacionais referentes ao quarto trimestre de 2010.
Lusa / SOL
Portugal tem estado nos últimos dias sobre a pressão dos mercados internacionais, ainda que os juros da dívida soberana a 5 e dez anos estejam hoje a aliviar, depois dos dois leilões de obrigações realizados na quarta-feira.
De acordo com a agência de informação financeira Bloomberg, pouco depois das 10h, os juros pedidos pelos investidores para comprarem obrigações portuguesas a dez anos estavam a negociar nos 7,290 por cento, abaixo dos 7,400 por cento da média do dia de quarta-feira.
O máximo histórico dos juros associados a esta dívida desde pelo menos a entrada no euro, em 1999, foram atingidos a 14 de Fevereiro quando atingiram os 7,422 por cento.
Já o 'spread' face aos títulos de dívida alemã (referencial para a Europa), ou seja, o prémio pedido pelos investidores para comprarem obrigações portuguesas em vez de alemãs, situava-se nesta maturidade nos 418,2 pontos base.
Na dívida soberana com maturidade cinco anos, os juros seguiam a negociar nos 6,843 por cento, abaixo dos 6,961 por cento de quarta-feira, o máximo histórico desde a entrada no euro, enquanto o spread face à dívida alemã era de 457,9 pontos base.
De referir que a OCDE vai hoje divulgar os dados das contas nacionais referentes ao quarto trimestre de 2010.
Lusa / SOL