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Desemprego deve-se à economia e não ao insucesso das políticas, diz Ministra

florindo

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Out 11, 2006
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A ministra do Trabalho defendeu quinta-feira que o desemprego deve-se à situação económica e não ao insucesso das políticas e frisou que o Governo continua "muito preocupado", apesar da diminuição do número de inscritos nos centros de emprego.

O número de desempregados "não tem nada a ver com o insucesso dos programas de políticas activas", mas "com aquilo que é o crescimento económico do país e com a necessidade de termos um crescimento económico que seja mais importante e mais sustentado para podermos criar mais emprego", disse Helena André.

"A realidade é que o número de inscritos nos centros de emprego tem vindo a diminuir praticamente todos os meses. Tivemos apenas uma excepção em 2010, durante o mês de Setembro", mas "isto não quer dizer que não continuemos muito preocupados" com os níveis de desemprego e, "sobretudo", com o desemprego de longa duração", disse.

A ministra comentava os dados divulgados hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), segundo os quais o número de inscritos nos centros de emprego caiu 0,5% em Janeiro face ao período homólogo de 2010, com 557.244 inscritos.

Apesar daquela descida, o número de inscritos no final de Janeiro deste ano e em termos mensais registou uma subida de 2,8% face ao mês anterior, segundo o IEFP.

O Governo continua "muito preocupado" com "a necessidade" de "olharmos para as respostas aos desempregados de longa duração e para um novo fenómeno, que temos visto ao longo do último ano, que é o aumento do desemprego das mulheres", disse.

Helena André lembrou as respostas que o Governo tem "no terreno", como as que destinadas a apoiar os desempregados de longa duração, incluindo os não subsidiados, a ajudar a melhorar as competências dos desempregados, a apoiar a criação do próprio emprego e a combater o aumento do desemprego feminino.

Além destas respostas, a ministra lembrou também os incentivos às empresas para que possam "aumentar o número de contratações" de jovens, desempregados de longa duração e beneficiários do Rendimento Social de Inserção

No entanto, "não tenhamos ilusões", porque "o emprego cria-se quando há crescimento económico e, sobretudo, empresas inovadoras", frisou, justificando assim a "aposta muito importante do Governo no apoio ao sector da exportação" e os exemplos que que dar através do roteiro por empresas inovadoras e que "apostam também na qualificação dos recursos humanos para ajudar a relançar a economia".

Helena André falava aos jornalistas durante uma visita à Herdade Vale da Rosa, em Ferreira do Alentejo, a primeira de um roteiro por empresas inovadoras para mostrar boas práticas nos estágios profissionais e na integração de jovens e programas de apoio à criação de empresas.

Através do IEFP, a Herdade Vale da Rosa, o maior produtor nacional de uva de mesa, colocou no activo 209 trabalhadores que antes estavam desempregados.

Segundo a ministra, a herdade é um "exemplo" daqueles que "podem fazer com que o país cresça", já que "assenta a sua produção numa combinação muito clara entre a inovação tecnológica, o empreendedorismo e a sua capacidade de atrair postos de trabalho e recursos humanos".

Jornal de Notícias
 
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