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Adormecer confortável e acordar gelado
O Sp. Braga não encontrou nenhuma abominável equipa das neves, mas amedrontou-se. Amedrontou-se de forma incompreensível, diante de uma equipa perfeitamente ao seu alcance, e está em desvantagem na eliminatória. O único golo do Lech Poznan surgiu a 18 minutos do fim, anotado por Rudnevs.
Esta derrota da equipa de Domingos Paciência dá que pensar. É verdade que havia muitos lesionados e que aquela espécie de relvado condicionou totalmente a qualidade de jogo. Não é menos verdade, porém, que o Sp. Braga teve menos vontade, concentração e arreganho do que o humilde opositor.
Depois de controlar facilmente o jogo durante 60 minutos, a equipa minhota conformou-se com o empate e com o caminhar gelado do jogo. Encolheu os ombros, pensou que pouco mais havia a fazer e não percebeu que do outro lado havia um opositor em crescendo.
A sobranceria minhota teve o seu esplendor máximo num passe errado de Hugo Viana e no posicionamento deficiente da defesa. Rudnevs agradeceu tamanha oferenda, galgou 30 metros sozinho e meteu a bola pelo meio das pernas de Artur Moraes. Um castigo justo para o pouco juízo do Sp. Braga, que desaproveitou uma oportunidade excelente de impor as suas regras nesta eliminatória.
A boa notícia para os pupilos de Domingos é que o 1-0 é perfeitamente reversível. Haja mais atitude, desejo, raça. A Europa do futebol não se compadece com registos pusilânimes.
Perigo na baliza do Lech? Só aos 17 minutos
Caiu neve em Poznan ao longo de todo o jogo. Fazer um passe curto não foi fácil, quanto mais um drible ou um remate de longe. Desde logo se percebeu que não iria ganhar a equipa com mais recursos técnicos, mas a que tivesse seriedade inatacável.
Talvez movido pela fiel falange de apoio, o Lech foi superior no segundo tempo e, além do golo, obrigou Artur Moraes a duas boas defesas. Apesar de extremamente limitado em alguns itens do jogo, a formação polaca aproveitou a parcimónia dos homens de Domingos, pouco contundentes nas acções em campo.
Em resumo, pode dizer-se que o Sp. Braga adormeceu sob o frio e o gelo, quando percebeu que tinha o controlo absoluto do encontro. Ao despertar, gelado no súbito desconforto da desvantagem, jamais foi incapaz de perturbar o guarda-redes contrário.
O único lance de perigo do Sp. Braga aconteceu aos 17 minutos, num cabeceamento de Lima. E isso diz quase tudo.
Mais Futebol
O Sp. Braga não encontrou nenhuma abominável equipa das neves, mas amedrontou-se. Amedrontou-se de forma incompreensível, diante de uma equipa perfeitamente ao seu alcance, e está em desvantagem na eliminatória. O único golo do Lech Poznan surgiu a 18 minutos do fim, anotado por Rudnevs.
Esta derrota da equipa de Domingos Paciência dá que pensar. É verdade que havia muitos lesionados e que aquela espécie de relvado condicionou totalmente a qualidade de jogo. Não é menos verdade, porém, que o Sp. Braga teve menos vontade, concentração e arreganho do que o humilde opositor.
Depois de controlar facilmente o jogo durante 60 minutos, a equipa minhota conformou-se com o empate e com o caminhar gelado do jogo. Encolheu os ombros, pensou que pouco mais havia a fazer e não percebeu que do outro lado havia um opositor em crescendo.
A sobranceria minhota teve o seu esplendor máximo num passe errado de Hugo Viana e no posicionamento deficiente da defesa. Rudnevs agradeceu tamanha oferenda, galgou 30 metros sozinho e meteu a bola pelo meio das pernas de Artur Moraes. Um castigo justo para o pouco juízo do Sp. Braga, que desaproveitou uma oportunidade excelente de impor as suas regras nesta eliminatória.
A boa notícia para os pupilos de Domingos é que o 1-0 é perfeitamente reversível. Haja mais atitude, desejo, raça. A Europa do futebol não se compadece com registos pusilânimes.
Perigo na baliza do Lech? Só aos 17 minutos
Caiu neve em Poznan ao longo de todo o jogo. Fazer um passe curto não foi fácil, quanto mais um drible ou um remate de longe. Desde logo se percebeu que não iria ganhar a equipa com mais recursos técnicos, mas a que tivesse seriedade inatacável.
Talvez movido pela fiel falange de apoio, o Lech foi superior no segundo tempo e, além do golo, obrigou Artur Moraes a duas boas defesas. Apesar de extremamente limitado em alguns itens do jogo, a formação polaca aproveitou a parcimónia dos homens de Domingos, pouco contundentes nas acções em campo.
Em resumo, pode dizer-se que o Sp. Braga adormeceu sob o frio e o gelo, quando percebeu que tinha o controlo absoluto do encontro. Ao despertar, gelado no súbito desconforto da desvantagem, jamais foi incapaz de perturbar o guarda-redes contrário.
O único lance de perigo do Sp. Braga aconteceu aos 17 minutos, num cabeceamento de Lima. E isso diz quase tudo.
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