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Mefedrona, a droga "miau-miau" causa graves problemas de saúde e dependência

florindo

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Uma avaliação científica dos riscos da mefedrona, realizada pelo Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT), revelou que esta substância pode provocar graves problemas de saúde e dependência.

A mefedrona começou a ser comercializada em 2007 na Europa e é vendida principalmente sob a forma de pó, mas existe igualmente em cápsulas ou em comprimidos, na Internet, em estabelecimentos especializados ("smart shops").

Em dezembro do ano passado, os ministros da Justiça da União Europeia decidiram proibir o fabrico e a comercialização da mefedrona.

Em Portugal, a autoridade que regula o sector do medicamento (Infarmed) está a ultimar o projecto de uma proposta de lei, visando a inclusão da mefedrona na lista de substâncias ilícitas.

No seu relatório anual de 2010, o OEDT referiu que em Julho desse ano o comité científico deste organismo procedeu a uma avaliação dos riscos formal da catinona sintética mefedrona.

"Esta avaliação foi motivada pelo crescente receio de que esta droga estivesse a ser comercializada como uma alternativa legal a estimulantes como a cocaína e o ecstasy", lê-se no documento.

"A avaliação dos riscos foi realizada no âmbito do mecanismo rápido para o controlo das novas substâncias psicoactivas existente da Europa".

Jornal de Notícias
 

florindo

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Droga "miau-miau" vendida a preço de saldo será proibida em Portugal

A "droga legal" mefedrona, com efeitos semelhantes à cocaína ou LSD, vai ser proibida brevemente em Portugal. Conhecida como "miau-miau", está a ser vendida em lojas a preço de saldo.

Apesar de ser comercializada sob a capa de produto para plantas ou incensos, a mefedrona é consumida para efeitos recreativos em todo o mundo e em Portugal por cada vez mais jovens que procuram efeitos semelhantes aos das drogas ilegais como a cocaína, ecstasy e LSD.

O presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) confirmou à agência Lusa que esta substância está prestes a ser proibida em Portugal, tal como aconteceu em outros países, depois de o seu consumo ter sido associado a mortes e problemas de saúde graves.

João Goulão reconheceu as dificuldades de as autoridades europeias acompanharem com legislação adequada o aparecimento de novas drogas no mercado. Até lá, o vazio legal permite que uma substância cientificamente associada a problemas de saúde possa ser vendida legalmente.

Só a inclusão desta substância na lista de produtos controlados, como defende a autoridade que regula o sector do medicamento, impedirá a comercialização. O Infarmed confirmou à Lusa que está a "ultimar o projecto de proposta de lei, a apresentar pelo Governo à Assembleia da República", para incluir a mefedrona nessa lista.

"Após a aprovação e entrada em vigor da nova tabela, o Infarmed irá controlar todo o seu circuito legal e esta substância só poderá ser vendida pelas entidades por si licenciadas", adiantou este organismo do Ministério da Saúde.

Em Portugal há pelo menos oito lojas que vendem legalmente este tipo de substâncias, uma das quais está já a preparar-se para a proibição da mefedrona, fazendo promoções para quem comprar em grandes quantidades.

Nesta loja, situada no Bairro Alto, em Lisboa, há até um aviso que anuncia a iminência da proibição e convida os clientes a aproveitarem os saldos.

Com ou sem descontos, este e outros produtos são muito procurados por quem acredita estar a consumir uma droga que "não faz mal".

"Quando soubemos que existia uma loja que vendia estes produtos ficámos muito contentes, pois pensámos que esta droga não podia fazer mal e dava uma boa pedrada", contou à Lusa Francisca Alves, 21 anos.

Francisca só experimentou uma vez um produto, classificado como adubo. Ela e os amigos foram à loja e pediram um produto que desse "uma grande pedrada".

Jornal de Notícias
 
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