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Cerca de duas centenas de xiitas gritaram hoje "slogans" e exibiram cartazes contra a monarquia sunita do Bahrein no início do funeral de três vítimas da repressão do movimento reformista naquele reino do Golfo.
Este tratou-se do primeiro funeral de vítimas da repressão policial sobre os protestos anti-governamentais no Bahrein que decorreu num mosteiro nas redondezas da capital Manama.
Pelo menos, outras duas pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas nos confrontos, que ficaram marcados pela saída de tanques militares às ruas do Bahrein.
Os protestos iniciaram-se esta semana em prol de reformas políticas naquele reino do Golfo, mas parece estarem a tornar-se numa tentativa dos xiitas de derrubarem a liderança sunita.
O chefe da diplomacia do Bahrein, Khaled ben Ahmed, acusou esta quinta-feira os manifestantes de pretenderem conduzir o reino "para o limite do abismo sectário", apesar de ter considerado "lamentável" a repressão policial, que justificou pela necessidade de impedir um "conflito confessional e uma crise económica."
Os aliados regionais do Bahrein decidiram manifestar solidariedade com o reino, dirigido por uma dinastia sunita mas com maioria de população xiita, enquanto os chefes da diplomacia do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) realizaram em Manama uma reunião extraordinária, num sinal de apoio ao governo do Bahrein.
Jornal de Notícias
Este tratou-se do primeiro funeral de vítimas da repressão policial sobre os protestos anti-governamentais no Bahrein que decorreu num mosteiro nas redondezas da capital Manama.
Pelo menos, outras duas pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas nos confrontos, que ficaram marcados pela saída de tanques militares às ruas do Bahrein.
Os protestos iniciaram-se esta semana em prol de reformas políticas naquele reino do Golfo, mas parece estarem a tornar-se numa tentativa dos xiitas de derrubarem a liderança sunita.
O chefe da diplomacia do Bahrein, Khaled ben Ahmed, acusou esta quinta-feira os manifestantes de pretenderem conduzir o reino "para o limite do abismo sectário", apesar de ter considerado "lamentável" a repressão policial, que justificou pela necessidade de impedir um "conflito confessional e uma crise económica."
Os aliados regionais do Bahrein decidiram manifestar solidariedade com o reino, dirigido por uma dinastia sunita mas com maioria de população xiita, enquanto os chefes da diplomacia do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) realizaram em Manama uma reunião extraordinária, num sinal de apoio ao governo do Bahrein.
Jornal de Notícias