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Os dois jornalistas alemães detidos há quatro meses no Irão sob a acusação de terem entrado ilegalmente no país para fazer uma reportagem sobre uma mulher condenada à morte foram libertados, anunciou hoje o Governo germânico, em Berlim.
Markus Hellwig, de 45 anos, e Jens Koch, de 29, enviados do semanário Bild am Sonntag ao Irão, «deixaram a prisão, e estão atualmente em Tabris, na companhia de funcionários consulares alemães», disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
«Esperamos que ainda hoje possam ficar sob a tutela da Embaixada da Alemanha em Teerão, e possivelmente regressarão ainda hoje de avião à Alemanha», acrescentou.
A agência de notícias iraniana Irna, citada por órgãos de informação alemães, revelou que o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Guido Westerwelle, é esperado hoje à noite em Teerão para se encontrar com os dois repórteres.
Hellwig e Koch foram condenados a 20 meses de prisão, por terem entrado no Irão sem visto para trabalhar como jornalistas, mas a pena foi convertida numa coima de 36.500 euros e saíram em liberdade, disse ainda a agência iraniana, citando fontes judiciais.
Familiares dos dois jornalistas tinham dirigido anteriormente um pedido de clemência ao Governo de Teerão, para tentar a libertação de Hellwig e Koch, detidos a 10 de Outubro em Tabris, quando tentaram entrevistar o filho da iraniana Mohammadi Aschtiani, condenada à morte por lapidação pelo alegado homicídio do marido e por adultério.
A detenção dos jornalistas provocou um conflito diplomático entre Teerão e Berlim, que chamou o embaixador do Irão ao Ministério dos Negócios Estrangeiros para lhe apresentar um protesto do Governo de Angela Merkel.
O Bild am Sonntag tardou a confirmar que Hellwig e Koch estavam ao seu serviço, mas depois lançou uma campanha apoiada por 100 personalidades alemãs a favor da libertação dos dois repórteres.
Lusa/SOL
Markus Hellwig, de 45 anos, e Jens Koch, de 29, enviados do semanário Bild am Sonntag ao Irão, «deixaram a prisão, e estão atualmente em Tabris, na companhia de funcionários consulares alemães», disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
«Esperamos que ainda hoje possam ficar sob a tutela da Embaixada da Alemanha em Teerão, e possivelmente regressarão ainda hoje de avião à Alemanha», acrescentou.
A agência de notícias iraniana Irna, citada por órgãos de informação alemães, revelou que o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Guido Westerwelle, é esperado hoje à noite em Teerão para se encontrar com os dois repórteres.
Hellwig e Koch foram condenados a 20 meses de prisão, por terem entrado no Irão sem visto para trabalhar como jornalistas, mas a pena foi convertida numa coima de 36.500 euros e saíram em liberdade, disse ainda a agência iraniana, citando fontes judiciais.
Familiares dos dois jornalistas tinham dirigido anteriormente um pedido de clemência ao Governo de Teerão, para tentar a libertação de Hellwig e Koch, detidos a 10 de Outubro em Tabris, quando tentaram entrevistar o filho da iraniana Mohammadi Aschtiani, condenada à morte por lapidação pelo alegado homicídio do marido e por adultério.
A detenção dos jornalistas provocou um conflito diplomático entre Teerão e Berlim, que chamou o embaixador do Irão ao Ministério dos Negócios Estrangeiros para lhe apresentar um protesto do Governo de Angela Merkel.
O Bild am Sonntag tardou a confirmar que Hellwig e Koch estavam ao seu serviço, mas depois lançou uma campanha apoiada por 100 personalidades alemãs a favor da libertação dos dois repórteres.
Lusa/SOL