• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Espanha: Filha "morta" encontrou mãe 40 anos depois

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,984
Gostos Recebidos
345
Uma clínica de Barcelona deu, para adopção, uma menina em 1971. Numa cama, a mãe chorava confrontada com notícia de que a filha morrera à nascença. Agora, 40 anos volvidos, a ciência juntou mãe e filha.

Um exame de ADN juntou duas mulher, mãe e filha, que nunca na vida se haviam visto, apesar de uma ter carregado a outra no ventre durante nove meses. Aconteceu em Espanha.

Em 1971, uma clínica da Catalunha deu para adopção uma menina, nascida em dia e mês não divulgados, para manter mãe e filha no anonimato. Uma adopção legal, registada na certidão de nascimento da mulher, agora com 40 anos, "filha de mãe incógnita".

A mãe, que deu à luz uma menina saudável, chorou na cama da clínica catalã a morte de uma filha que não chegou a ver. "Os médicos disseram-lhe que a menina tinha morrido à nascença. Tem, inclusive, uma certidão de óbito passada", contou Antonio Barroso, presidente de Anadir, uma associação que reúne pessoas afectadas por adopções irregulares.

A mulher, criança adoptada de papel passado e tudo, quis conhecer a mãe biológica. "Contratou um detective privado, que chegou até uma mulher que poderia ser a progenitora", conta Antonio Barroso, em declarações ao jornal espanhol "El Mundo".

Mãe e filha quiseram ter a certeza científica de que, 40 anos depois, tinham finalmente chegado ao conhecimento uma da outra.

"O resultado dos testes de ADN não deixa dúvidas: são mãe e filha", revelou o presidente de Anadir. O reencontro ocorreu a 29 de Dezembro e a filha, que a mãe julgava morta, viu com os próprios olhos a certidão de óbito que passaram em 1941. O caso está entregue às autoridades policiais.

Este reencontro, segundo Antonio Barroso, "abre um importante precedente para a causa das crianças roubadas, dado que muitos dos filhos que os pais procuram poderão ter sido dados para adopção sob uma aparência de legalidade".

Só na Anadir há 600 associados que acreditam terem sido vítimas de uma trama do género. Enrique Vila, o advogado da associação, acredita que em Espanha há três mil pessoas afectadas por adopções irregulares.

Jornal de Notícias
 
Topo