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Líbia: Petrolíferas preparam retirada de funcionários da Líbia

florindo

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A Statoil, petrolífera norueguesa, começou a fazer preparativos para retirar da Líbia famílias expatriadas e funcionários não-essenciais, à medida que o país observa a escalada da violência, tal como anunciou a BP.

A norueguesa Statoil disse, esta segunda-feira, que começou a retirar "o punhado" de funcionários estrangeiros a trabalhar na Líbia, devido aos conflitos.

"A nossa sede local [em Tripoli] está fechada", disse Baard Glad Pedersen, porta-voz do grupo, citado pela agência France Press.

"O punhado de funcionários estrangeiros já deixou o país ou está em vias de o fazer", acrescentou.

A Statoil detém participações em dois campos petrolíferos líbios, Mabrouk e Mourzouq.

O porta-voz da companhia recusou, no entanto, revelar se estas explorações continuam em funcionamento, diz que cabe aos maiores parceiros da operação, a Total e a Repsol, respectivamente, anunciar o estado dos trabalhos.

Já um porta-voz da BP, também citado pela agência noticiosa France Press, disse estarem "a seguir a situação e a fazer preparativos para retirar algumas das famílias e algum pessoal não-essencial nos próximos um ou dois dias".

A petrolífera britânica tem no país cerca de 140 funcionários, a sua maioria em Tripoli, sendo que cerca de 40 são expatriados, disse o mesmo porta-voz.

Alguns dos funcionários que a BP vai retirar da Líbia preparam a exploração de um campo petrolífero em Ghadames, no Oeste do país, trabalhos que agora vão ser suspensos.

Em 2007, a BP chegou a acordo com o regime líbio para explorar cinco poços no Golfo de Sirte, a uma profundidade de 1.700 metros.

De acordo com a organização não governamental (ONG) Human Rights Watch, pelo menos 233 pessoas foram mortas na Líbia desde 15 de Fevereiro, quando começaram os protestos contra o regime líbio, inspirados nas "revoluções de jasmim" do Egipto e da Tunísia, vizinhos da Líbia.

Jornal de Notícias
 
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