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Extremo português diz estar mais maduro como jogador
Cristiano Ronaldo é, definitivamente, um jogador de equipa. Em entrevista ao AS, nesta segunda-feira, o extremo do Real Madrid diz-se mais maduro e pouco preocupado com os recordes pessoais.
«Se me disserem: aqui tens a Champions e a Bola de Ouro, qual preferes? Fico com a Liga dos Campeões! Tenho colegas no Real Madrid que não sabem o que é ganhar uma Champions. Já ganhei uma e é o máximo. Tenho a ilusão de ganhar outra e poder dizer que não foi por sorte e sim pelo trabalho e pela equipa que temos. Vou lutar até ao limite das minhas forças para ganhar uma Champions com o Real», garantiu o internacional português.
Com 67 golos marcados em 72 jogos com a camisola merengue, Ronaldo caminha a passo rápido para a história do clube, mas, uma vez mais, não é isso que o move.
«Para mim é uma honra ser comparado aos jogadores históricos desta casa. Mas quem me conhece sabe que não me importam as marcas ou os recordes. As pessoas falarão de títulos, não de golos. E eu não saio daqui até ganhar algo grande», assegurou.
Aos 26 anos, festejados no início do mês, Ronaldo não tem dúvida que cresceu muito como jogador: «Se achas que sabes tudo, nunca vais triunfar. Há que melhorar sempre e é o que tento fazer. Estou sempre a aprender coisas novas. Agora, estou mais maduro como jogador. A experiência dá-nos estabilidade e ajuda a estar mais tranquilo em campo.»
Mesmo em contextos difíceis, quando é o principal alvo das críticas dos adeptos. O extremo admitiu que já lhe passou pela cabeça deixar tudo para trás. «Num momento de maior debilidade, já cheguei a pensar que estou cansado que me insultem e às pessoas que gosto. Mas como sou forte psicologicamente, tento abstrair-me de tudo. Em todo o caso, são coisas que fazem parte do futebol e estou muito feliz na liga espanhola», contou.
Em paz com Iker e o poder de Mourinho
A par das críticas externas, em Espanha falou-se também no mau relacionamento do português com alguns elementos da equipa. Ronaldo disse que não é verdade.
«É uma questão interessante. Quando estou bem, a fazer bons jogos e a marcar golos, inventam sempre alguma coisa. Em Portugal acontece o mesmo. Aqui dizem que tenho uma má relação com Iker [Casillas] e não sei de onde vem isso. Depois, que Iker me aconselhou a não responder mal aos adeptos. São mentiras que me chateiam. Tenho uma boa relação com todos, mas é verdade que sou mais amigo de uns que de outros, como acontece na escola. Tenho um carinho especial pelo Marcelo, Pepe, Kaká e Ricardo Carvalho. Estamos mais próximos pela língua, mas os portugueses já conhecia da Selecção», explicou.
Também José Mourinho merece todos os elogios de CR7: «A sua chegada acalmou um pouco as críticas contra mim. Mourinho tem poder, moral, títulos e sabe o que diz. Muitos não gostam, mas ele não é hipócrita e diz o que pensa. Estou muito feliz por tê-lo aqui e espero que consigamos muitos êxitos juntos.»
Messi, claro
Messi, claro, também foi tema de conversa, mas Ronaldo não quis alimentar «a polémica de quem é mais perseguido nos jogos». «Se digo o que penso, terá uma repercussão maior e todos me vão criticar, por isso prefiro não dizer nada. Se não houvesse câmaras nos estádios, daria o meu ponto de vista», comentou apenas.
Questionado se Xavi e Iniesta tornam Messi melhor, Ronaldo assumiu que sim: «Ajudam-no a ser melhor, seguramente. Messi sabe que esses jogadores são muito importantes para ele. De resto, ganharam o Europeu e o Mundial, não estamos a falar de jogadores normais e sim de grandiosos. Claro que Messi é um fenómeno, mas neste momento Xavi e Iniesta podem ser os jogadores mais importantes do Barcelona. Também gosto muito do Pedro.»
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Cristiano Ronaldo é, definitivamente, um jogador de equipa. Em entrevista ao AS, nesta segunda-feira, o extremo do Real Madrid diz-se mais maduro e pouco preocupado com os recordes pessoais.
«Se me disserem: aqui tens a Champions e a Bola de Ouro, qual preferes? Fico com a Liga dos Campeões! Tenho colegas no Real Madrid que não sabem o que é ganhar uma Champions. Já ganhei uma e é o máximo. Tenho a ilusão de ganhar outra e poder dizer que não foi por sorte e sim pelo trabalho e pela equipa que temos. Vou lutar até ao limite das minhas forças para ganhar uma Champions com o Real», garantiu o internacional português.
Com 67 golos marcados em 72 jogos com a camisola merengue, Ronaldo caminha a passo rápido para a história do clube, mas, uma vez mais, não é isso que o move.
«Para mim é uma honra ser comparado aos jogadores históricos desta casa. Mas quem me conhece sabe que não me importam as marcas ou os recordes. As pessoas falarão de títulos, não de golos. E eu não saio daqui até ganhar algo grande», assegurou.
Aos 26 anos, festejados no início do mês, Ronaldo não tem dúvida que cresceu muito como jogador: «Se achas que sabes tudo, nunca vais triunfar. Há que melhorar sempre e é o que tento fazer. Estou sempre a aprender coisas novas. Agora, estou mais maduro como jogador. A experiência dá-nos estabilidade e ajuda a estar mais tranquilo em campo.»
Mesmo em contextos difíceis, quando é o principal alvo das críticas dos adeptos. O extremo admitiu que já lhe passou pela cabeça deixar tudo para trás. «Num momento de maior debilidade, já cheguei a pensar que estou cansado que me insultem e às pessoas que gosto. Mas como sou forte psicologicamente, tento abstrair-me de tudo. Em todo o caso, são coisas que fazem parte do futebol e estou muito feliz na liga espanhola», contou.
Em paz com Iker e o poder de Mourinho
A par das críticas externas, em Espanha falou-se também no mau relacionamento do português com alguns elementos da equipa. Ronaldo disse que não é verdade.
«É uma questão interessante. Quando estou bem, a fazer bons jogos e a marcar golos, inventam sempre alguma coisa. Em Portugal acontece o mesmo. Aqui dizem que tenho uma má relação com Iker [Casillas] e não sei de onde vem isso. Depois, que Iker me aconselhou a não responder mal aos adeptos. São mentiras que me chateiam. Tenho uma boa relação com todos, mas é verdade que sou mais amigo de uns que de outros, como acontece na escola. Tenho um carinho especial pelo Marcelo, Pepe, Kaká e Ricardo Carvalho. Estamos mais próximos pela língua, mas os portugueses já conhecia da Selecção», explicou.
Também José Mourinho merece todos os elogios de CR7: «A sua chegada acalmou um pouco as críticas contra mim. Mourinho tem poder, moral, títulos e sabe o que diz. Muitos não gostam, mas ele não é hipócrita e diz o que pensa. Estou muito feliz por tê-lo aqui e espero que consigamos muitos êxitos juntos.»
Messi, claro
Messi, claro, também foi tema de conversa, mas Ronaldo não quis alimentar «a polémica de quem é mais perseguido nos jogos». «Se digo o que penso, terá uma repercussão maior e todos me vão criticar, por isso prefiro não dizer nada. Se não houvesse câmaras nos estádios, daria o meu ponto de vista», comentou apenas.
Questionado se Xavi e Iniesta tornam Messi melhor, Ronaldo assumiu que sim: «Ajudam-no a ser melhor, seguramente. Messi sabe que esses jogadores são muito importantes para ele. De resto, ganharam o Europeu e o Mundial, não estamos a falar de jogadores normais e sim de grandiosos. Claro que Messi é um fenómeno, mas neste momento Xavi e Iniesta podem ser os jogadores mais importantes do Barcelona. Também gosto muito do Pedro.»
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