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Uma explicação possível para um número incrível
Seja qual for o ponto de vista, estar nove anos sem perder em casa para o campeonato (neste caso, quatro campeonatos) é um feito excepcional.
Tratando-se de José Mourinho, não será por acaso.
Em 86 dos 148 jogos, a equipa que Mourinho dirigia triunfou sem sofrer qualquer golo.
Só em 28 das 148 ocasiões, a equipa que Mourinho dirigia marcou mais do que três golos.
Ou seja, como quase sempre que se fala em Mourinho, joga-se muito no equilíbrio. E isso trabalha-se, acrescenta-se, cultiva-se. Em Itália, venceu 29 dos 38 jogos. Em Espanha, venceu todos: doze em doze. Tudo indica que Mourinho tem aprimorado a coisa e apesar de um dia destes se preparar para receber a melhor equipa do mundo, o Barcelona, nada faz crer que o recorde esteja perto do fim. Pelo contrário, parece mais sólido do que nunca.
Uma equipa de Mourinho raramente se desequilibra. E em casa ainda menos. Isso não significa que os laterais não subam (pelo contrário, basta pensar em Maicon e Marcelo) ou que os médios não se envolvam. Quer apenas dizer que sabem quando podem fazê-lo. São maduros e pensam primeiro no grupo.
Em casa, as equipas de Mourinho seguram o jogo. Sabem que são mais fortes e que se não sofrerem golos a diferença de qualidade acabará por ditar o resultado. Mais minuto menos minuto.
F.C. Porto, Chelsea, Inter e Real Madrid. Em poucas ocasiões as sentimos sôfregas, disponíveis para abandonar os princípios e partir à procura de um caminho mais curto. Isso ajuda. Como também ajuda a atitude de Mourinho no banco. Mesmo quando a bola parece não entrar, ou quando o adversário marca primeiro, ter aquele treinador acrescenta confiança. Afinal, se ele não perde em casa há nove anos, por que perderia naquele jogo?
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Seja qual for o ponto de vista, estar nove anos sem perder em casa para o campeonato (neste caso, quatro campeonatos) é um feito excepcional.
Tratando-se de José Mourinho, não será por acaso.
Em 86 dos 148 jogos, a equipa que Mourinho dirigia triunfou sem sofrer qualquer golo.
Só em 28 das 148 ocasiões, a equipa que Mourinho dirigia marcou mais do que três golos.
Ou seja, como quase sempre que se fala em Mourinho, joga-se muito no equilíbrio. E isso trabalha-se, acrescenta-se, cultiva-se. Em Itália, venceu 29 dos 38 jogos. Em Espanha, venceu todos: doze em doze. Tudo indica que Mourinho tem aprimorado a coisa e apesar de um dia destes se preparar para receber a melhor equipa do mundo, o Barcelona, nada faz crer que o recorde esteja perto do fim. Pelo contrário, parece mais sólido do que nunca.
Uma equipa de Mourinho raramente se desequilibra. E em casa ainda menos. Isso não significa que os laterais não subam (pelo contrário, basta pensar em Maicon e Marcelo) ou que os médios não se envolvam. Quer apenas dizer que sabem quando podem fazê-lo. São maduros e pensam primeiro no grupo.
Em casa, as equipas de Mourinho seguram o jogo. Sabem que são mais fortes e que se não sofrerem golos a diferença de qualidade acabará por ditar o resultado. Mais minuto menos minuto.
F.C. Porto, Chelsea, Inter e Real Madrid. Em poucas ocasiões as sentimos sôfregas, disponíveis para abandonar os princípios e partir à procura de um caminho mais curto. Isso ajuda. Como também ajuda a atitude de Mourinho no banco. Mesmo quando a bola parece não entrar, ou quando o adversário marca primeiro, ter aquele treinador acrescenta confiança. Afinal, se ele não perde em casa há nove anos, por que perderia naquele jogo?
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