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Confirmada acusação contra seis arguidos pela morte de Aurélio Palha

florindo

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A equipa especial do Ministério Público nomeada para dirigir a investigação do caso Noite do Porto confirmou, esta segunda-feira, que deduziu acusação contra seis arguidos pela prática de crimes de detenção de arma proibida e de homicídio, consumado e tentado.

"Foi proferido despacho de encerramento do inquérito no âmbito do qual se investigava o homicídio de Aurélio Palha e a tentativa de homicídio de Alberto Ferreira, ocorridos na noite de 27 de Agosto de 2007, pelas 3.30 horas, junto à Discoteca Chic, na zona industrial, na cidade do Porto, tendo, em 18.02.2011, a equipa especial nomeada para chefiar a investigação da chamada 'Noite do Porto' deduzido acusação contra seis arguidos pela prática de crimes de detenção de arma proibida e de homicídio, consumado e tentado", refere uma informação do Ministério Público enviada à Lusa.

A equipa dirigida pela procuradora Helena Fazenda confirma uma informação anterior de uma fonte ligada à investigação do caso da Noite do Porto ou Noite Branca, segundo a qual pela morte de Aurélio Palha estão formalmente acusados Bruno Pinto ("Pidá"), Mauro Santos, Tiago Nogueira ("Chibanga") Miguel Silva ("Palavrinhas"), Ângelo Ferreira ("Tiné") e Augusto Soares ("Pulgas").

Homicídio qualificado (de Aurélio Palha) e tentativa de homicídio (do seu acompanhante), bem como posse de arma proibida são crimes imputados ao sexteto pela equipa da "Noite Branca", constituída no Departamento Central de Investigação e Acção Penal e sob liderança de Helena Fazenda.

Aurélio Palha, dono da Discoteca Chic, foi abatido a rajadas de metralhadora, a partir de um carro em andamento, na madrugada de 27 de Agosto de 2007.

A acusação segue-se a várias diligências desenvolvidas pela equipa especial no passado mês de Janeiro, que incluíram a detenção de Miguel Silva e Augusto Soares, que o Tribunal de Instrução Criminal decidiu colocar em prisão preventiva.

Noutro plano, a fonte referiu que a equipa especial nunca abandonou outro processo complicado, o homicídio do segurança Alberto Ferreira ("Berto Maluco"), mas admitiu que, com a acusação agora anunciada já concluída, "é possível apostar em força" neste caso.

Alberto Ferreira foi assassinado a 10 de Dezembro de 2007, à porta da sua residência, em Gaia.

A equipa de Helena Fazenda conseguiu em Janeiro de 2010 a condenação de Bruno Pinto ("Pidá") e outros membros do grupo de seguranças da Ribeira pela morte de Ilídio Correia.

Mais recentemente, imputou 33 crimes a três irmãos daquela vítima mortal, supostos membros do gangue rival de Miragaia.

Jornal de Notícias
 

florindo

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Aurélio Palha foi morto a tiro por acaso

MP acusa "Pidá" e mais cinco por morte de empresário da noite do Porto. Primo denunciou envolvidos

O testemunho fulcral de um primo de Bruno "Pidá" permitiu ao Ministério Público avançar com acusação contra seis indivíduos pelo homicídio de Aurélio Palha, em Agosto de 2007. O empresário da noite terá sido assassinado por "vingança", mas quase por acaso.

Naquela madrugada de 27 de Agosto de 2007, o objectivo inicial dos membros do designado "grupo da Ribeira" era atacar os irmãos Correia, seguranças que estavam na discoteca "Sublime", na zona industrial do Porto. Motivo para o ataque eram anteriores casos de agressões entre "Pidá" e Natalino Correia, mas a gota de água foi uma provocação, a 26 de Agosto. "Pidá" estava na casa de Luciana, com quem tinha uma relação amorosa, quando os irmãos Correia tocaram à campainha e o desafiaram a ir para a rua. Ele não foi.

Jornal de Notícias
 
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