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CDS: Execução orçamental conseguida "à custa dos contribuintes"

florindo

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Out 11, 2006
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O CDS-PP lamentou segunda-feira que os números da execução orçamental tenham sido conseguidos "uma vez mais à custa dos contribuintes", destacando o aumento da despesa efectiva do Estado em 0,9%.

"Mais uma vez, o esforço é praticamente feito quase todo à custa do contribuinte", afirmou a deputada do CDS-PP Assunção Cristas, em declarações à agência Lusa, a propósito dos números da execução orçamental divulgados à tarde.

Assunção Cristas destacou essencialmente o aumento da despesa efectiva do Estado, que, segundo os dados divulgados pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO), "apresentou uma taxa de crescimento de 0,9 por cento".

Ainda de acordo com a DGO, este resultado "é determinado, em grande medida, pelo efeito de base resultante de, nos primeiros quatro meses de 2010, ter estado em execução o regime de duodécimos, que, sendo mais baixos do que os subjacentes ao Orçamento de 2010, têm um efeito de majoração mecânica nas taxas homólogas mensais".

"Sem esse efeito, a despesa efectiva do Estado teria caído 2,6 por cento", refere ainda a DGO.

Ainda relativamente aos dados da despesa, Assunção Cristas destacou que existiu um aumento de 4,9 por cento em despesas com pessoal e uma subida de 56,5 por cento no 'item' da aquisição de bens e serviços.

A deputada do CDS-PP apontou também o aumento dos impostos directos como a explicação para o aumento da receita, insistindo que, desta forma, se percebe que "o esforço é praticamente só feito à custa dos contribuintes".

Assunção Cristas considerou ainda que os números da execução orçamental agora divulgados "de forma alguma sossegam", sublinhando que "cada vez mais está em cima da mesa a possibilidade de uma recessão".

"O Estado continua a viver à sombra da riqueza que vem dos contribuintes", salientou.

Jornal de Notícias
 
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