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Passos diz que sociais-democratas que insistem em crise política 'falam demais'

florindo

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Out 11, 2006
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O líder do PSD considerou hoje que aqueles que dentro do partido insistem em falar em crise política está «a falar demais», garantindo que nenhum social-democrata está mandatado para negociar com outros partidos uma moção de censura.

«Se há pessoas do meu partido que insistem em cenários de crise política é porque estão a falar demais», afirmou o líder do PSD, em declarações aos jornalistas durante uma visita ao Salão Internacional do Vinho, Pescado e Agro-Alimentar, que decorre até quarta-feira no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.

Interrogado sobre as declarações feitas hoje pelo social-democrata Guilherme Silva, que defendeu que se Portugal recorrer a ajuda externa o Governo não tem condições para continuar à frente dos destinos do país, voltou a recusar-se a falar em crise política e dizendo taxativamente que «falam demais» aqueles que insistem no assunto.

«Se um dia for preciso ultrapassar uma situação grave no país nós estaremos cá para enfrentar esse problema. Daqui até lá é tempo de o Governo governar, não é tempo de andarmos a falar de crise política», sublinhou, reforçando a ideia de que o PSD tem sido «uma âncora de estabilidade» e continuará nesse papel.

Questionado se o PSD poderá fazer alguns acertos com o PCP caso a situação do país se agravar, Pedro Passos Coelho assegurou que «o PSD não tem contactos com nenhum partido visando apresentar qualquer moção de censura ou abrir qualquer crise política».

«Não há ninguém nem para sondar o PCP, nem para sondar qualquer outro partido. Ninguém dentro do PSD tem mandato para contactar qualquer partido com vista a negociar apoios para abrir uma crise política. Não é a agenda do PSD, não é o que o líder do PSD tem repetido e, portanto, não aquilo que interessa ao país neste momento», defendeu.

Sol/Lusa
 
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