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A Portugal Telecom terá fechado o ano passado com um lucro de 5,6 mil milhões de euros, segundo as projecções dos analistas.
A avaliar pelas previsões de nove casas de investimento sondadas pela Lusa, a PT deve dar boas noticias aos accionistas esta quinta-feira, quando apresentar as contas de 2010. É que os peritos projectam um lucro anual de 5,6 mil milhões de euros, acima dos 684 milhões de euros registados no ano anterior.
A puxar pelo resultado da empresa liderada por Zeinal Bava está a venda da posição na brasileira Vivo à espanhola Telefónica por 7,5 mil milhões de euros.
As previsões e as contas relativas à PT não apresentam a consolidação do Brasil, devido à venda da Vivo, por não permitir dados comparáveis, reflectindo o negócio doméstico e as participadas em África.
Quanto ao EBITDA, os relatórios de 'research' das casas de investimento apontam para um valor médio de 1,46 mil milhões de euros em 2010, o que representa uma queda de 6%, face aos 1,55 milhões de euros obtidos no mesmo período de 2009. Se se integrasse a Vivo nos valores do EBITDA, a queda seria de 41,5% face aos 2,5 mil milhões de euros em 2009.
Já as receitas deverão ter crescido uns ligeiros 0,3%, para 3.743 milhões de euros, comparando com os 3.733 milhões de euros alcançados em 2009. Uma vez mais, se se incluísse os valores da Vivo nas receitas, a redução seria de 45%, face aos 6.785 milhões de euros alcançados em 2010.
Os analistas do Bank of America/Merril Lynch lembram que os resultados do quarto trimestre não incluem qualquer contribuição do Brasil, antecipando por isso quedas nas receitas e no EBITDA.
No segmento móvel doméstico, os analistas do Citigroup prevêem uma "deterioração das tendências" e quebra nas receitas, que, segundo os especialistas do Macquarie e do BNP Paribas, será de 10 e 11% respectivamente. O BNP Paribas prevê que o fixo volte a cair (cerca de 1%).
Contudo, o Citigroup frisa que a PT continua a ganhar quota de mercado no fixo - Pay-TV e banda larga -- esperando uma "pequena redução em termos anuais" face à forte queda do último trimestre do ano. "A PT pode ter um mau desempenho nos resultados anuais, mas acreditamos que tem fundamentos sólidos e perspectivas a longo prazo que a tornam atraente para os investidores mais ousados a longo prazo. Mas no curto prazo a perspectiva continua a ser um desafio", diz o relatório.
Para 2011, a maioria dos analistas prevê que "será complicado" e a conjuntura macroeconómica nacional terá impacto sobre a operadora, apresentando "perspectivas mais cautelosas", como o Deutsche Bank e o BBVA. "Em 2010, a PT transformou a Vivo em dinheiro, mas em 2011 o mercado doméstico vai sofrer com os desafios macroeconómicos", diz o Macquarie, corroborado pelo BBVA que acrescenta que a Oi "terá uma contribuição positiva".
Já o Santander sublinha que a PT "está a fazer um progresso sustentado" com a aquisição da participação na Telemar, antecipando "o maior crescimento da história" entre incumbentes: "Estimamos que a PT vai gerar mil milhões de euros em receitas em 2015, mais do dobro que em 2010".
Económico com Lusa
A avaliar pelas previsões de nove casas de investimento sondadas pela Lusa, a PT deve dar boas noticias aos accionistas esta quinta-feira, quando apresentar as contas de 2010. É que os peritos projectam um lucro anual de 5,6 mil milhões de euros, acima dos 684 milhões de euros registados no ano anterior.
A puxar pelo resultado da empresa liderada por Zeinal Bava está a venda da posição na brasileira Vivo à espanhola Telefónica por 7,5 mil milhões de euros.
As previsões e as contas relativas à PT não apresentam a consolidação do Brasil, devido à venda da Vivo, por não permitir dados comparáveis, reflectindo o negócio doméstico e as participadas em África.
Quanto ao EBITDA, os relatórios de 'research' das casas de investimento apontam para um valor médio de 1,46 mil milhões de euros em 2010, o que representa uma queda de 6%, face aos 1,55 milhões de euros obtidos no mesmo período de 2009. Se se integrasse a Vivo nos valores do EBITDA, a queda seria de 41,5% face aos 2,5 mil milhões de euros em 2009.
Já as receitas deverão ter crescido uns ligeiros 0,3%, para 3.743 milhões de euros, comparando com os 3.733 milhões de euros alcançados em 2009. Uma vez mais, se se incluísse os valores da Vivo nas receitas, a redução seria de 45%, face aos 6.785 milhões de euros alcançados em 2010.
Os analistas do Bank of America/Merril Lynch lembram que os resultados do quarto trimestre não incluem qualquer contribuição do Brasil, antecipando por isso quedas nas receitas e no EBITDA.
No segmento móvel doméstico, os analistas do Citigroup prevêem uma "deterioração das tendências" e quebra nas receitas, que, segundo os especialistas do Macquarie e do BNP Paribas, será de 10 e 11% respectivamente. O BNP Paribas prevê que o fixo volte a cair (cerca de 1%).
Contudo, o Citigroup frisa que a PT continua a ganhar quota de mercado no fixo - Pay-TV e banda larga -- esperando uma "pequena redução em termos anuais" face à forte queda do último trimestre do ano. "A PT pode ter um mau desempenho nos resultados anuais, mas acreditamos que tem fundamentos sólidos e perspectivas a longo prazo que a tornam atraente para os investidores mais ousados a longo prazo. Mas no curto prazo a perspectiva continua a ser um desafio", diz o relatório.
Para 2011, a maioria dos analistas prevê que "será complicado" e a conjuntura macroeconómica nacional terá impacto sobre a operadora, apresentando "perspectivas mais cautelosas", como o Deutsche Bank e o BBVA. "Em 2010, a PT transformou a Vivo em dinheiro, mas em 2011 o mercado doméstico vai sofrer com os desafios macroeconómicos", diz o Macquarie, corroborado pelo BBVA que acrescenta que a Oi "terá uma contribuição positiva".
Já o Santander sublinha que a PT "está a fazer um progresso sustentado" com a aquisição da participação na Telemar, antecipando "o maior crescimento da história" entre incumbentes: "Estimamos que a PT vai gerar mil milhões de euros em receitas em 2015, mais do dobro que em 2010".
Económico com Lusa