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O Carnaval de Aveiro, o único corso totalmente organizado pela Igreja e para o qual não são cobrados ingressos, não vai sair à rua este ano por dificuldades financeiras.
"Este ano não iremos fazer o tradicional cortejo carnavalesco", disse à Agência Lusa o padre Fausto Oliveira, da paróquia da Glória, que realiza o carnaval aveirense há mais de 20 anos.
A decisão, segundo o pároco, foi tomada no último conselho pastoral paroquial e está relacionada com a falta de financiamento para o corso, que costuma atrair milhares de visitantes a Aveiro.
"A autarquia não assumiu atempadamente os compromissos", afirmou o padre Fausto Oliveira, adiantando que a paróquia também "não pode suportar sozinha estes investimentos, que são relevantes".
Esta não é a primeira vez que a paróquia da Glória é obrigada a suspender o cortejo carnavalesco, devido à falta de verbas.
Depois de dois anos de interregno, em 2008 e 2009, o corso voltou a sair à rua em 2010, depois de a Câmara ter assegurado um subsídio de 12500 euros.
A vereadora da Cultura da Câmara de Aveiro, Maria da Luz Nolasco, admite que a autarquia decidiu não apoiar o tradicional cortejo promovido pela paróquia da Glória, devido à contenção financeira.
"Temos de definir prioridades. Há outros projectos que estão a decorrer e é a esses que temos de dar apoio", justificou.
A vereadora adianta que, no próximo ano, o Carnaval deve regressar à ria, tal como aconteceu em 2005, com a realização de um desfile marítimo.
"Queremos festejar o Carnaval com algo que seja singular, único e que envolva o elemento da nossa identidade que é a ria", explicou.
Jornal de Notícias
"Este ano não iremos fazer o tradicional cortejo carnavalesco", disse à Agência Lusa o padre Fausto Oliveira, da paróquia da Glória, que realiza o carnaval aveirense há mais de 20 anos.
A decisão, segundo o pároco, foi tomada no último conselho pastoral paroquial e está relacionada com a falta de financiamento para o corso, que costuma atrair milhares de visitantes a Aveiro.
"A autarquia não assumiu atempadamente os compromissos", afirmou o padre Fausto Oliveira, adiantando que a paróquia também "não pode suportar sozinha estes investimentos, que são relevantes".
Esta não é a primeira vez que a paróquia da Glória é obrigada a suspender o cortejo carnavalesco, devido à falta de verbas.
Depois de dois anos de interregno, em 2008 e 2009, o corso voltou a sair à rua em 2010, depois de a Câmara ter assegurado um subsídio de 12500 euros.
A vereadora da Cultura da Câmara de Aveiro, Maria da Luz Nolasco, admite que a autarquia decidiu não apoiar o tradicional cortejo promovido pela paróquia da Glória, devido à contenção financeira.
"Temos de definir prioridades. Há outros projectos que estão a decorrer e é a esses que temos de dar apoio", justificou.
A vereadora adianta que, no próximo ano, o Carnaval deve regressar à ria, tal como aconteceu em 2005, com a realização de um desfile marítimo.
"Queremos festejar o Carnaval com algo que seja singular, único e que envolva o elemento da nossa identidade que é a ria", explicou.
Jornal de Notícias