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Mersch considera que discurso do BCE pode tornar-se mais duro já na próxima reunião

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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A inflação deverá levar a que a postura do Banco Central Europeu se torne mais duro já na próxima reunião. Quem alerta para este cenário é Yves Mersch, que aponta para a possível inevitabilidade do BCE começar a subir juros, devido à inflação.



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“Não me surpreendia se a maioria dos governadores concluísse que temos riscos” em relação à estabilidade de preços, afirmou em entrevista o governador, citado pela Bloomberg.

Os responsáveis pelo BCE terão, “inevitavelmente” de “reconsiderar a posição da nossa política monetária”, caso a inflação se mantenha em níveis superiores aos 2%, num contexto de recuperação económica.

A questão agora é sobre 2012, ou seja, se a subida da inflação é temporária ou "vai ser o cenário de subida dos preços que vai imperar ao longo do ano, questiona o governador do BCE. “Isto depende muito dos efeitos secundários.”

Os últimos dados revelaram que a inflação acelerou para 2,4%, em Janeiro, na Zona Euro, e que o crescimento económico homólogo foi de 2%. Estes dois factores em conjunto, aumentaram a especulação em torno da subida de juros por parte do BCE.

O consenso dos economistas ainda aponta para o final deste ano como a primeira vez que o BCE subirá o preço do dinheiro da Zona Euro, mas são cada vez mais especialistas a anteciparem o início do ciclo de aumentos de juros.

Na conferência de imprensa de Janeiro, que se seguiu à reunião de governadores, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, centrou o seu discurso novamente na importância de controlar a inflação. As palavras do responsável foram recebidas pelos investidores como um alerta para possíveis subidas de juros antes do que estava a ser antecipado. Já na reunião de Fevereiro, Trichet optou por suavizar as palavras.

Na próxima semana, haverá novo encontro de governadores e posteriormente nova conferência de imprensa, com os mercados expectantes em relação às palavras de Trichet. Quanto à taxa de juro, não deverá haver qualquer alteração, com a autoridade monetária a manter o preço do dinheiro no mínimo histórico de 1%.


Fonte: Jornal de Negócios
 
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