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Líbia: Ministro do Interior líbio demite-se e junta-se à luta contra Kadhafi

florindo

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O ministro do Interior líbio e general do Exército, Abdul Fatah Yunis, anunciou a sua demissão e apelou às Forças Armadas para que se unam ao povo, cujas pretensões considerou legítimas, informou a cadeia televisiva Al-Jazeera.

Esta televisão do Qatar transmitiu imagens do ministro, uniformizado, lendo um comunicado, aparentemente no seu gabinete, dizendo que se junta "à revolução do 17 de Fevereiro".

Abdul Fatah Yunis justifica-se com o bombardeamento da população civil: "O bombardeamento da população civil foi o que me fez unir à revolução. Nunca imaginei que chegaríamos a disparar contra a nossa gente."

Disse ainda que a Líbia de Muammar Kadhafi "se desmoronou" e que o regime "atraiçoou a revolução".

O general expressou também "a [sua] fé nas exigências do povo e na sua legitimidade" e realçou que "as Forças Armadas devem estar ao serviço das pessoas".

Yunis tem sido um dos mais próximos colaboradores de Kadhafi e integrou o movimento dos então coronéis que fizeram o golpe de Estado que os colocou no poder em 1969.

A sua demissão ocorre depois de Kadhafi ter afirmado hoje, na televisão líbia, que não abandonará o poder e que está "disposto a morrer na Líbia" e a combater "as ratazanas que criam os distúrbios" até "à última gota" do seu sangue.

Numa intervenção desafiadora a partir das ruínas de uma das suas casas em Tripoli, que foi bombardeada pelos Estados Unidos em 1986 e convertida numa espécie de museu, denominado Casa da Resistência, Kadhafi instou os líbios a que o "amem" e a fazerem frente, a partir desta noite, aos manifestantes.

"Há que devolver as armas roubadas imediatamente, libertar os elementos das forças de segurança sequestrados", afirmou, adiantando que, em caso contrário, anunciará "um movimento para limpar a Líbia, casa por casa", que ele próprio conduzirá.

Adiantou que "para este movimento", se apoiará "em milhões de habitantes do deserto líbio", classificando os contestatários de "grupos de drogados, que atacam como as ratazanas as esquadras e os quartéis".

Jornal de Notícias
 
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