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O líder do BE afirmou hoje que a moção de censura ao Governo é um instrumento de combate político e permitiu trazer para debate o desemprego e a precariedade, considerando que os bloquistas serão avaliados pelos que enfrentam dificuldades.
Em declarações à agência Lusa, Francisco Louçã - que hoje participa na primeira de várias iniciativas pelo país relacionadas com a moção de censura -- disse que quando o BE decidiu avançar com a moção "não sabia a posição dos outros partidos" e assumiu "toda a responsabilidade constitucional" de "poder criar novas eleições", sustentando que o PSD não viabiliza a moção por estar de acordo com a linha seguida pelo Governo.
"Como viu, na noite [em que foi anunciada] a moção de censura já o PSD inteiro tinha falado contra a moção, já Marques Mendes tinha falado, já Santana Lopes tinha falado, Pacheco Pereira, Alberto João Jardim, e o PSD tomou posição precipitadamente, mesmo sem conhecer o nosso texto, porque evidentemente quer prolongar esta agonia da política económica que tem trazido tantos desastres ao país", afirmou.
O líder do BE defendeu a moção de censura como um instrumento de combate político e disse que o trabalho dos bloquistas "é de conquista da opinião pública": "Discutir com pessoas que não têm partido, com pessoas que estão indignadas com esta conciliação entre o PS e o PSD para reduzir os salários, esta coligação negativa que o PS e o PSD representam".
"Sabíamos que a batalha política ia ser dura, houve um 'sururu' gigantesco que nunca houve numa outra moção de censura, o que só constitui um pequeno elogio à nossa iniciativa, ela foi no tempo certo, foi no momento certo, e trouxe para o debate político a vida destes dois milhões de trabalhadores precários, a recibo verde, dos desempregados, e as alternativas que queremos trazer", declarou.
Louçã disse ainda querer "parar a desagregação económica e social" do país e "mobilizar a população, em particular os desempregados e os trabalhadores precários a falsos recibos verdes, para o protagonismo social e a resposta política que é preciso que o país dê".
"Seremos avaliados por quem sofre esta crise", considerou.
O líder bloquista rejeitou ainda que a moção de censura tenha por detrás uma estratégia de "descolagem" do PS após as eleições presidenciais e o apoio de ambos os partidos a Manuel Alegre.
"Eu ouvi essa crítica e acho que é um insulto ao BE e a Manuel Alegre, nós fizemos uma convergência com Manuel Alegre para uma eleição presidencial, que algumas pessoas parecem esquecer que é uma candidatura de uma pessoa, unipessoal, com um programa de alguém que se bateu por uma esquerda com confiança, por serviços públicos, contra o FMI, e temos muito orgulho nisso", assinalou.
JN
Em declarações à agência Lusa, Francisco Louçã - que hoje participa na primeira de várias iniciativas pelo país relacionadas com a moção de censura -- disse que quando o BE decidiu avançar com a moção "não sabia a posição dos outros partidos" e assumiu "toda a responsabilidade constitucional" de "poder criar novas eleições", sustentando que o PSD não viabiliza a moção por estar de acordo com a linha seguida pelo Governo.
"Como viu, na noite [em que foi anunciada] a moção de censura já o PSD inteiro tinha falado contra a moção, já Marques Mendes tinha falado, já Santana Lopes tinha falado, Pacheco Pereira, Alberto João Jardim, e o PSD tomou posição precipitadamente, mesmo sem conhecer o nosso texto, porque evidentemente quer prolongar esta agonia da política económica que tem trazido tantos desastres ao país", afirmou.
O líder do BE defendeu a moção de censura como um instrumento de combate político e disse que o trabalho dos bloquistas "é de conquista da opinião pública": "Discutir com pessoas que não têm partido, com pessoas que estão indignadas com esta conciliação entre o PS e o PSD para reduzir os salários, esta coligação negativa que o PS e o PSD representam".
"Sabíamos que a batalha política ia ser dura, houve um 'sururu' gigantesco que nunca houve numa outra moção de censura, o que só constitui um pequeno elogio à nossa iniciativa, ela foi no tempo certo, foi no momento certo, e trouxe para o debate político a vida destes dois milhões de trabalhadores precários, a recibo verde, dos desempregados, e as alternativas que queremos trazer", declarou.
Louçã disse ainda querer "parar a desagregação económica e social" do país e "mobilizar a população, em particular os desempregados e os trabalhadores precários a falsos recibos verdes, para o protagonismo social e a resposta política que é preciso que o país dê".
"Seremos avaliados por quem sofre esta crise", considerou.
O líder bloquista rejeitou ainda que a moção de censura tenha por detrás uma estratégia de "descolagem" do PS após as eleições presidenciais e o apoio de ambos os partidos a Manuel Alegre.
"Eu ouvi essa crítica e acho que é um insulto ao BE e a Manuel Alegre, nós fizemos uma convergência com Manuel Alegre para uma eleição presidencial, que algumas pessoas parecem esquecer que é uma candidatura de uma pessoa, unipessoal, com um programa de alguém que se bateu por uma esquerda com confiança, por serviços públicos, contra o FMI, e temos muito orgulho nisso", assinalou.
JN