Matapitosboss
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«Innerspeaker» já saiu no ano passado mas só agora chega oficialmente a Portugal. Um dos melhores álbuns de rock do ano passado.
Um dos segredos de 2010 que ficou por revelar foi este «Innerspeaker» dos Tame Impala. Um depoimento anacrónico maravilhoso que remete para o rock psicadélico dos anos 60, para os Deerhunter e para os Animal Collective, como se o passado remanescesse permanentemente actual.
De Perth com amor e com a influência da Modular – que volta a mostrar ao mundo que não está fechada no universo electrónico – os Tame Impala sonham com as compilações Nuggets e cruzam esse sentido onírico com um poder de fogo que remete para uns Grateful Dead ou para os primeiros dias dos Liars.
De todas as bandas de rock que a Austrália revelou na última década, dos Vines aos Jet passando pelos Wolfmother, os Tame Impala são, de longe, a mais prometedora. A benção de Dave Fridmann (Mercury Rev e Flaming Lips) reflecte-se na certeza da produção que encaminha um som pastoral mas nem sempre melancólico para um espaço em que a sugestão é objectiva.
«Innerspeaker» não é o álbum certo para a geração iPod porque perde sentido se desfasado da ideia de todo. O conservadorismo assumido não é, contudo, impeditivo de nomear os Tame Impala como uma das bandas a seguir atentamente num futuro próximo. É que este daqueles discos que, literalmente, não engana.
Tame Impala
«Innerspeaker»
Modular/Play Level Music
Fonte: Diário Digital
Um dos segredos de 2010 que ficou por revelar foi este «Innerspeaker» dos Tame Impala. Um depoimento anacrónico maravilhoso que remete para o rock psicadélico dos anos 60, para os Deerhunter e para os Animal Collective, como se o passado remanescesse permanentemente actual.
De Perth com amor e com a influência da Modular – que volta a mostrar ao mundo que não está fechada no universo electrónico – os Tame Impala sonham com as compilações Nuggets e cruzam esse sentido onírico com um poder de fogo que remete para uns Grateful Dead ou para os primeiros dias dos Liars.
De todas as bandas de rock que a Austrália revelou na última década, dos Vines aos Jet passando pelos Wolfmother, os Tame Impala são, de longe, a mais prometedora. A benção de Dave Fridmann (Mercury Rev e Flaming Lips) reflecte-se na certeza da produção que encaminha um som pastoral mas nem sempre melancólico para um espaço em que a sugestão é objectiva.
«Innerspeaker» não é o álbum certo para a geração iPod porque perde sentido se desfasado da ideia de todo. O conservadorismo assumido não é, contudo, impeditivo de nomear os Tame Impala como uma das bandas a seguir atentamente num futuro próximo. É que este daqueles discos que, literalmente, não engana.
Tame Impala
«Innerspeaker»
Modular/Play Level Music
Fonte: Diário Digital