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Testemunhas demarcam-se de importação de armas da Suíça

florindo

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O Tribunal de São João Novo, Porto, está a julgar uma alegada rede de tráfico de armas, desmantelada em outubro de 2009, ouvindo hoje o testemunho de dois motoristas que negaram qualquer envolvimento no transporte de armas da Suíça.

A importação ilegal das armas daquele seria, segundo a acusação, feita por Justiniano Lopes, empresário de Mirandela e um dos sete arguidos do processo.

Fernando Mendonça, primo de Justiniano, testemunhou que durante vários anos transportou pessoas de e para a Suíça, em carrinhas de oito e nove lugares, mas garantiu que nessas viagens nenhuma mercadoria trazia além das bagagens dos passageiros.

José Ribeiro, outro motorista, agora reformado por invalidez, confirmou que exerceu a profissão na Suíça, onde esteve vários anos, mas afirmou que nunca fez transportes internacionais.

Questionado sobre a arma que foi encontrada durante uma busca à sua residência em Portugal, disse que se tratava de "um brinquedo de que gostava muito" e que incluiu no conjunto de bens pessoais que trouxe ao deixar definitivamente a Suíça.

O principal arguido deste processo é Manuel Soares, um antigo armeiro de Amarante, proibido há vários anos de exercer a actividade, com antecedentes criminais por burla e furto, que terá simulado o roubo de 200 armas.

Entre os sete arguidos inclui-se ainda o comerciante Carlos Ribeiro, que alegou ter herdado as armas e munições que a Polícia Judiciária lhe apreendeu.

Em 20 de Dezembro de 2010, o Tribunal de São João Novo concluiu o julgamento de outro processo relacionado com tráfico de armas, condenando um armeiro do Porto a cinco anos e nove meses de prisão.

A mesma pena foi aplicada a um feirante, dado como co-envolvido no negócio.

Um grupo de trabalho do Parlamento concluiu recentemente uma proposta de revisão da Lei das Armas.

Um dos objectivos da legislação é, segundo o deputado António Gameiro, coordenador do grupo de revisão da lei, é travar o tráfico de armas.

Jornal de Notícias
 
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